quarta-feira, 4 de abril de 2012

A natureza e as Nações Unidas (1ª parte) LXXVII


Dentro de poucos dias teremos uma nova cimeira das Nações Unidas, no Rio de Janeiro, de forma a comemorar os vinte anos desde o lançamento da Agenda21 nessa mesma cidade.

O cerco ambiental aperta-se, e se há vinte anos atrás cada país fazia à sua velocidade o que estava escrito no documento, desta vez, os Big boys querem propor leis internacionais aos países, o mesmo é dizer a mesma lei para o mundo inteiro, para assim tomarem as rédeas, visto os incompetentes dos governos permitirem e darem de bandeja o controlo de uma nação.

http://www.uncsd2012.org/rio20/index.php?page=view&type=400&nr=83&menu=45

Na página oficial das Nações Unidas encontramos um sumário sobre o que se pretende, desde o inicio da Agenda21 que o desenvolvimento dos países passou a estar directamente relacionado com o ambiente, criando assim entraves ao desenvolvimento através de restrições e penalizações sob a forma de coima para quem não cumprisse.

Só que a Agenda21 era uma espécie de guia, e grande parte dos países fazia o que podia, o que nem sempre era uma prioridade, à excepção da Austrália que está bastante avançada na matéria, infelizmente os agricultores de lá já pagam por isso.

O que vos apresento aqui é possivelmente a primeira constituição global e ambiental que trará o controlo total por parte da ONU sobre a própria natureza, quer aceitemos ou não, visto ser uma imposição. Um perigo para qualquer país que preze a sua soberania e a natureza inserida nessa mesma demarcação territorial.

Se acederem ao texto (no link acima) e forem à página 103 encontrarão o artigo 33 que diz respeito às politicas demográficas, ou seja, a parte eugénica do tratado, visto uma das teorias ser o excesso de população e o fardo que isso pode ser para a natureza. O que não difere muito de certas utopias passadas que inevitavelmente levaram à chacina de milhões.

Não seguirei a ordem dos artigos visto não ter lido tudo, apenas dei uma vista de olhos, mas deixarei aqui alguns artigos que demonstram bem o que sempre andei a pregar. É possivelmente a primeira constituição representando uma governação global, onde a natureza supera as necessidades do homem, onde as culturas serão reduzidas a um único modo de vida e saber, onde as politicas neo maltusianas são impostas em nome de uma falsidade.

Draft International Covenant on Environment and  Development
Fourth Edition: Updated Text

ARTICLE 33
DEMOGRAPHIC POLICIES


Parties shall develop or strengthen demographic policies in order to achieve sustainable development. To this end, the Parties shall:

(a) conduct studies to estimate the size of the human population their
environment is capable of supporting and develop programmes relating to population growth at corresponding levels;


Estes estudos estão condenados á partida porque grande parte dos países sofre com o êxodo rural, onde milhares de pessoas migram para os grandes centros urbanos deixando vastas regiões sem ninguém ou perto disso. Foi para isso que serviram as Auto-estradas no nosso país, para deixar Trás-os-montes, beiras e Alentejo ao abandono, nunca foi para levar desenvolvimento de alguma espécie a essas regiões.

Assim, politicas de controlo de natalidade terão de ser criadas ou reforçadas para as pessoas não ultrapassarem os níveis desejáveis à SUSTENTABILIDADE num determinado local.

(b) cooperate to alleviate the stress on natural support systems caused by major population flows;

(c) cooperate as requested to provide a necessary infrastructure on a priority basis for areas with rapid population growth;

(d) provide to their populations full information on the options concerning family planning; and

Planeamento familiar significa de facto promover abortos e métodos contraceptivos de modo a que as pessoas não tenham filhos. Uma população estabilizada e de preferência esterilizada tal como na china, onde nem todos podem ter um segundo filho, e  os que têm "acesso a esse privilégio", pagam-no.

(e) provide for long-term resettlement of persons displaced by changing environmental conditions.

ARTICLE 5
EQUITY AND JUSTICE


Equity and justice shall guide all decisions affecting the environment and shall oblige each generation to qualify its environmental conduct by anticipating the needs of future generations.

Pura doutrina marxista, equidade e justiça em prol de um bem comum levou-nos a mais de 200 milhões de mortos no século passado, Mais? Não obrigado...

continua....

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