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sábado, 30 de outubro de 2010
Hormonas de plástico (2ª parte) X
Originalmente produzido para ser usado como hormona sintética, o Bisphenol A é actualmente usado nos plásticos, incluindo garrafas de água, biberões e embalagens de leite em pó para os bebés. É uma hormona meus senhores, como a melamina usada nas comidas dos bebés nas décadas de 70 e 80 e mais recentemente pelos chineses no leite.
Numerosos estudos com animais em laboratório assim como um mão cheia de estudos com observações feitas nos humanos, identificaram que uma exposição mesmo que baixa ao bisphenol A, acarreta problemas de reprodução, desenvolvimento e no sistema metabólico. Alguns dos efeitos nefastos incluem...
- Alterações no desenvolvimento do cérebro.
- Em estudos com animais, estes atingiram uma puberdade mais rápida, o seu ciclo reprodutivo foi alterado e a diferenciação sexual deixou de existir.
- Uma redução na contagem dos espermatozóides
- Cancro na próstata foi encontrado nos animais e humanos
- Em vez de modificar directamente o DNA, como muitos agentes causadores de cancro, o bisphenol A, altera partes chaves do segmento de DNA convertido em proteínas que controlam o funcionamento da células.
- O aumento da próstata foi encontrado em ratos machos, e em laboratório doses ínfimas de BPA criaram células cancerígenas em tecido e osso humano (próstata).
- Cancro da mama
- Obesidade elevada e diabetes
- Mudanças no comportamento onde se incluem:
- hiperactividade nos ratos
- aumento de agressividade
- mudanças na resposta ao estimulo provocado pelo medo ou dor
- Diferenças na estrutura cerebral
- Eliminação da diferenciação sexual
- decrescimento do comportamento maternal
- Abortos e o síndrome do ovário policisticos nas mulheres
- Cientistas examinaram mulheres que tiveram 3 ou mais abortos e compararam os níveis de BPA no sangue com outras mulheres que nunca tiveram abortos. Os níveis eram três vezes mais elevados.
- Num outro estudo mulheres que tiveram síndrome dos ovários policisticos tinham níveis elevados de BPA, eram mais obesas e tinham mais hormonas masculinas, incluindo testosterona.
Nem todos os estudos chegaram à mesma conclusão. Em 151 analisados, os 12 patrocinados pela industria química não detectaram efeitos nenhuns em baixas concentrações de Bisphenol A (BPA), enquanto dos 139 que faltavam, 128 estudos encontraram efeito/causa, os restantes inconclusivos.
De notar que os níveis de BPA e phthalatos considerados seguros na UE e nos Estados Unidos estão bem acima dos testado nos estudos.
quais as formas de exposição aos químicos?
Apesar de haver diferentes tipos de phthalatos, todos eles partilham da mesma estrutura química. A exposição dérmica é relevante neste caso porque grande parte dos produtos de higiene estão inseridos em embalagens de plástico revestidas com phthalatos.
Num estudo recente da Center Disease Control (CDC), estes demonstraram que o uso prolongado de gel para o cabelo, desodorizante e águas de colónia foram os que mais libertaram phthalatos.
O bisphenol é usado nos térmoplásticos, tendo a particularidade de ficar mole quando aquecido e endurecer quando arrefece. Este, ao contrário dos phthalatos não necessita de temperaturas altas para ser libertado, o simples contacto é suficiente porque têm a capacidade de "migrar" dos térmoplásticos para a comida e bebida.
Num estudo, o BPA foi encontrado em biberões após 51 lavagens, com 8 microgramas/litro a serem detectado após essas mesmas 51 lavagens. Sabe-se ainda que uma criança absorve químicos mais rapidamente que um adulto, a imaturidade do seu fígado e dos rins resulta numa reduzida capacidade em desintoxicar e excretar esses mesmos químicos.
Bem, pode-se dizer mas é só um relatório com uns quantos estudos, ainda nada está decidido, pode-se, mas a diferença está nas medidas já tomadas por outros países, enquanto na nossa sociedade ainda nem se começou a discutir o assunto. O Canada é de longe o país mais avançado nesta cavalgada para parar com o uso destes químicos, por aquelas bandas, começaram a interrogar-se do porquê de em certas partes do país haver um crescimento desproporcional de meninas. Existem vilas inteiras só com meninas, muitas dessas estão juntas a instalações químicas que usam os produtos, libertando-os no ar, terra e rio. Hoje em dia são classificados como toxinas e a sua proibição está para breve.
Noticia da AFP (em português) e do Telegraph e depois temos a agência europeia para a segurança alimentar a dizer que na UESSR pode-se usar que é seguro!!
Assunto Relacionado:
http://profundaescuridao.blogspot.com/2010/10/hormonas-de-plastico-1-parte.html
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2010/10/hormonas-de-plastico-3-parte.html
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segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Hormonas de plástico (1ª parte) IX
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Os phthalatos estão proibidos na UE desde 1999 mas ninguém liga, quase todos os fabricantes que trabalham com plástico usam-no apesar de haver um lei que diz o contrário. São um aditivo na produção de plásticos para dar principalmente maior maneabilidade, por isso podem ser retirados do produto.
Introduzido na década de 20 para substituir a volátil cânfora, foi sendo usado nos milhares produtos de plásticos que desde então apareceram. É um dos 2 principais componentes no fabrico de pvc e não sendo aquecido o risco é minimizado.
Title:Report on public health concerns - Phthalates/Bisphenol A
Preparado por:
-Barbara Satller, Ph.d. University of Maryland, School of Nursing
- Cal Baier Anderson, University of Maryland, Baltimore, Department of epidemiology and preventive Medicine.
- Estudos laboratoriais demonstraram que os phthalatos e bisphenol A, - químicos que são usados na produção de plásticos - conseguem mimicar, ou melhor, interferem com as hormonas humanas podendo criar problemas no normal crescimento, desenvolvimento e saúde das pessoas, especialmente crianças e bebés.
O nosso corpo produz hormonas naturalmente, são as mensageiras químicas, estando envolvidas em praticamente todos os processos de modo a que o funcionamento do corpo seja normal.
As hormonas determinam não só o crescimento e o desenvolvimento como também actuam no sistema imunitário, metabólico e reprodutivo.
Certas hormonas são especificas numa mensagem singular e caso esta função seja interrompida não será substituída por nenhuma outra.
Por exemplo, durante a adolescência a produção de estrogénio aumenta na mulher, logo os seios aumentam, ou se for um "feto" (como odeio esta palavra) a testosterona fica responsável pela formação do pénis assim como do escroto.
Até são responsáveis pela produção rápida de leite materno quando a mãe ouve o bebé a chorar.
Qualquer mudança mesmo que subtil trará sérios riscos para a saúde, bastando uma minúscula parte para ter uma resposta no corpo.
Alguns químicos fabricados pelo homem conseguem mimicar ou interromper os processos das hormonas produzidas naturalmente por todos nós, quando isto acontece classifica-se de "disrupção hormonal".
Recentes estudos científicos conectaram os níveis anormais de hormonas, efeitos na reprodução e o aumento na incidência de doenças crónicas com a exposição a estes químicos. Os phthalatos e o Bisphenol A incluem-se neste patamar, restrito diga-se, pois apesar de haver muitos que conseguem fazer isto, só alguns é que estão "disponíveis", os outros há já algum tempo que foram proibidos.
De acordo com CDC (center disease control), os phthalatos foram encontrados em aproximadamente 100% na população americana. O estudo confirma ainda a contaminação generalizada dos três tipos de phthalatos mais perigosos (DEHP, BBP, DBP), com especial atenção nas crianças e mulheres na idade de reprodução.
Nos bebés o estudo indica que a exposição pode começar nas primeiras semanas dado que os químicos em questão conseguem atravessar a placenta resultando num retrocesso no desenvolvimento fetal.
O relatório indica ainda que nos países ocidentais os níveis ultrapassam os valores que eles consideram como seguro. O mesmo é dizer que deveriam de ser abolidos.
Quais os efeitos na saúde que poderão ocorrer com a exposição a estes químicos?
Os potenciais efeitos na saúde são demonstrados por estudos em laboratório envolvendo animais e estudos epidemiológicos nos humanos.
Em particular, alguns estudos recentes levantaram questões importantes sobre a associação entre certas deformações e a exposição aos 3 tipos mais conhecidos de phthalatos.
As deformações genitais incluem:
- Criptorquidia, caracteriza-se por uma descida incompleta dos testículos durante o desenvolvimento embrionário, da zona abdominal para o escroto. Tal facto implica temperaturas elevadas durante a espermatogénese, alterando a qualidade dos espermatozóides. Os "homens" com este problema são sujeitos a uma cirurgia realizada até ao dois anos de idade.
- Hipospádia, caracteriza-se pelo buraco da uretra não se encontrar na ponta do pénis.
- Decrescimento na produção de testosterona nos rapazes.
- decrescimento na fertilidade masculina, sémen de fraca qualidade, e espermatozóides estragados.
Tudo boas coisas rapazes, e depois admiram-se de haver infertilidade.
Na 2ª parte deste artigo explicarei que estes efeitos nevrálgicos nos homens já se conhece há muito, o que acontece é que agora os casos dispararam pois o "consumo" de 50 anos de plástico começa a fazer mossa nos humanos. Começa a não dar para esconder os seus malefícios. É um pouco como as vacinas, leva décadas a demonstrar a sua "utilidade".
Assunto Relacionado:
http://profundaescuridao.blogspot.com/2010/10/hormonas-de-plastico-2-parte.html
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