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domingo, 21 de abril de 2013

A senhora do leste e o ditador CIX

Mais uma celeuma financeira, desta feita e como todos sabem, um grupo de jornalistas divulgou as contas bancárias offshore de muitas personalidades e multinacionais. Mas que novidade, como se todos já não soubessem. Não percebo a surpresa, estavam à espera do quê? Que estivesse lá o dinheiro dos pobres? Ou será que estavam à espera de ver tudo certinho e declarado ao fisco?

O que importa ter 200 gigas de informação sobre transacções internacionais fraudulentas, se ninguém fará puta de coisa alguma? Esta classe jornalística é demais, estes tipos são os mesmos que aproveitaram o wikileaks para imprimirem merda politizada, deixando tudo o resto que lá estava por mostrar e que era bem mais importante do que aquilo que publicaram na altura. 

Mas já que se fala em offshores, tinha dado muito jeito aos jornalistas essa imagem em baixo. O que vocês estão a ler é o moralismo financeiro da senhora do leste, assim também eu andava de peito feito, com uma conta dessas, ui, ui!!! Cortesia do wikileaks...




O banco privado é suíço e não creio que haja muito a dizer, a não ser que ficámos a saber onde a senhora do leste guardava as suas "luvas" para depois serem enviadas para uma conta offshore. Tenho de concordar quando dizem que os politicos do centro e norte da Europa são diferentes. A imagem que passam é de uma imaculada transparência financeira que me deixa espantado. Esta senhora foi eleita em 2005,certo? A carta é de 2007, digamos que a este ritmo e estando ainda no poder já terá atingido um patamar que os politicos do sul nunca conseguirão, é simplesmente outra liga, isto não é só no futebol e na industria que eles são melhores.

O outro "case study" é referente a uma bela peça de engenharia alemã, Helmut Khol. Este senhor que em 2002 deu uma entrevista a um jornalista, revelada só agora em 2013, dá-nos conta de como ele enganou por diversas vezes o povo alemão, indo ao desencontro das suas pretensões, somente para beneficiar o projecto europeu.
Deve-se dizer que todos o fazem, todos enganam os seus povos, todos têm toda uma máquina para nos convencer que aquilo que eles pretendem atingir será bom para nós, pois ao contrário das outras formas de governação, na democracia usa-se o modo "stealth" por forma a ludibriar as massas inconscientes. 

http://euobserver.com/political/119735

Former German Chancellor Helmut Kohl - the architect of German reunification - admitted he would never have won a referendum on the adoption of the euro in his country and said he acted "like a dictator" to see the common currency introduced.

"Nations with a common currency never went to war against each other. A common currency is more than the money you pay with," he said.

Claro que é muito mais do que uma simples moeda, é toda uma soberania que os países entregaram de bandeja a um bando de mercenários, alemães incluídos.

"They thought - and were right about it - that if Germany doesn't adopt the euro, nobody will. And about the German situation they said: if Helmut Kohl doesn't push it through, nobody else will. Decisions emerged out of this core attitude," Kohl said.

With political parties springing up in favour of keeping Deutsche Mark and his own Christian-Democrats lukewarm to the idea of the euro, Kohl said a referendum on the matter would have been a lost cause.

"I knew that I could never have won a referendum here in Germany. We would have lost any plebiscite about the introduction of the euro. That is very clear. I would have lost it," he said.

Todos os países tiveram o seu H. Khol, todos eles idealizaram na cabeça das pessoas o sonho comunitário, onde seriamos todos felizes e merdas desse género. Tudo isto sem referendos pois está claro.

"In the end, representative democracy can only be successful if someone stands up and says: this is how it is. I link my existence to this political project. Then you get a whole bunch of people in your own party who say: If he falls, I fall too. And then it is not about the euro - it is a life philosophy."

Uma filosofia de vida à qual os alemães seguiram, enganados como todos os outros, e agora, para esse sonho privado e idílico não morrer, têm a andar a pagar dividas atrás de dividas.

"I wanted to bring the euro because to me it meant the irreversibility of European development... for me the euro was a synonym for Europe going further," Kohl said.
But he admitted that in bringing this idea to life he "was like a dictator."


Não creio que nenhum politico tenha os tomates de ir contra os senhores do mundo e abandonar a Europa, muito pelo contrário, temos vários países a quererem entrar para EUSR, porque fora dela é impossivel sobreviver.

Assuntos relacionados:
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2011/06/nova-ordem-mundial-part1-xxxv.html
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2011/06/nova-ordem-mundial-part2-xxxvi.html

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Clãs (1ª parte) LVIII

Empobrecer é enriquecer

Neste maravilhoso mundo que estão a construir, os senhores do mundo,também têm a intenção de destruir o conceito de familia tal como é mantido à milhares de anos. Nesta luta, é importante tornar o homem irrelevante no contexto familiar assim como é prioritário redefinir o próprio termo, e têm lógica do ponto de vista deles pois o objectivo é ficarmos mais expostos e isolados enquanto pessoas, sem termos a quem recorrer.
Um homem sem ideias ou sonhos é um homem derrotado à partida e torná-lo mais dócil nunca foi tão fácil.

O predador, que desde sempre foi o homem e nunca a mulher, é aquele que têm por "obrigação genética" defender o seu território e construir a sua família, podendo ser uma ameaça para quem governa caso tenha ideais e crenças muito fortes. Mao Tsé Tung sempre disse que não tinha medo de mísseis ou tanques mas sim de um homem com uma ideia, isso sim era um perigo. No seio desse clã familiar está o homem, retirem isso da equação e terão mulher e filhos muito mais expostos, mesmo havendo mulheres "de armas", mesmo essas, procuram um pai para os seus filhos, é natural isso acontecer, biologicamente sabemos que é assim, ou pelo menos era.

Antigamente, e não é preciso recuar muitas décadas, as pessoas numa determinada rua ou comunidade costumavam-se ajudar, amigos e conhecidos envolviam-se nos dramas e alegrias alheias, incluindo disputas familiares, fosse quando o homem batia na mulher, fosse quando uma determinada família passava necessidades, as pessoas ajudavam, preocupavam-se, hoje em dia isso já não acontece.

O desaparecimento desta união deve-se em grande parte aos subsídios fornecidos sob forma de divida que o estado nos oferece. Os subsídios tornam a pessoa refém de quem "ajuda", porque, para tu obteres o dinheiro, o estado fica na posse da tua vida, fica a depender do estado se tu passas fome ou não

Claro que hoje em dia o retrocesso é impossível, voltar aos tempos da entreajuda é complicado, os longos anos a habituar as pessoas a desligarem-se uma das outras quando têm necessidades de serem ajudadas leva a que agora neste momento de cortes e crises, os subsidiados estejam sem dinheiro e sós, muitos com vergonha de aceitar uma refeição e a grande maioria sem nunca compreender porque é que se encontra naquela situação.

Mesmo entre famílias, as necessidades de cada um são abafadas, escondidas na vergonha, quando a própria palavra familia deveria de significar para estas pessoas, união e entre ajuda. Eu prefiro de longe a palavra clã, visto dar-me a sensação de um todo, uma unidade representativa de algo grande e unido.

Em tempos de stress como aquele em que vivemos actualmente, é muito comum termos casais em confrontações pelas situações mais ridículas, coisas banais, a mulher e o homem querem coisas opostas, querem a singularidade de escolhas de um solteiro/a numa relação conjugal, sendo tudo isto alimentado por causas exteriores. Não é só a sociedade como um todo que fica afectada pela "crise", as famílias também sofrem com o choque, transportando para a relação as frustrações sucessivas que a sociedade lhes inflige. 

Destruir o conceito de família não só nos deixa mais sós no mundo como têm um efeito nevrálgico em dividir a sociedade em diversos segmentos. Todas estas parcelas começam com o aprofundar da crise, a reclamar direitos e exigências, apoiados em financiamentos vindos das mais variadas fundações e organizações liberais, levam a que exista uma clivagem não só com o poder instituído no país como também entre as diferentes facções dessa mesma sociedade.

Assuntos relacionados:
http://profundaescuridao.blogspot.com/2011/03/225.html
http://profundaescuridao.blogspot.com/2011/04/mao-invisivel-xxiv.html