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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Clãs (1ª parte) LVIII

Empobrecer é enriquecer

Neste maravilhoso mundo que estão a construir, os senhores do mundo,também têm a intenção de destruir o conceito de familia tal como é mantido à milhares de anos. Nesta luta, é importante tornar o homem irrelevante no contexto familiar assim como é prioritário redefinir o próprio termo, e têm lógica do ponto de vista deles pois o objectivo é ficarmos mais expostos e isolados enquanto pessoas, sem termos a quem recorrer.
Um homem sem ideias ou sonhos é um homem derrotado à partida e torná-lo mais dócil nunca foi tão fácil.

O predador, que desde sempre foi o homem e nunca a mulher, é aquele que têm por "obrigação genética" defender o seu território e construir a sua família, podendo ser uma ameaça para quem governa caso tenha ideais e crenças muito fortes. Mao Tsé Tung sempre disse que não tinha medo de mísseis ou tanques mas sim de um homem com uma ideia, isso sim era um perigo. No seio desse clã familiar está o homem, retirem isso da equação e terão mulher e filhos muito mais expostos, mesmo havendo mulheres "de armas", mesmo essas, procuram um pai para os seus filhos, é natural isso acontecer, biologicamente sabemos que é assim, ou pelo menos era.

Antigamente, e não é preciso recuar muitas décadas, as pessoas numa determinada rua ou comunidade costumavam-se ajudar, amigos e conhecidos envolviam-se nos dramas e alegrias alheias, incluindo disputas familiares, fosse quando o homem batia na mulher, fosse quando uma determinada família passava necessidades, as pessoas ajudavam, preocupavam-se, hoje em dia isso já não acontece.

O desaparecimento desta união deve-se em grande parte aos subsídios fornecidos sob forma de divida que o estado nos oferece. Os subsídios tornam a pessoa refém de quem "ajuda", porque, para tu obteres o dinheiro, o estado fica na posse da tua vida, fica a depender do estado se tu passas fome ou não

Claro que hoje em dia o retrocesso é impossível, voltar aos tempos da entreajuda é complicado, os longos anos a habituar as pessoas a desligarem-se uma das outras quando têm necessidades de serem ajudadas leva a que agora neste momento de cortes e crises, os subsidiados estejam sem dinheiro e sós, muitos com vergonha de aceitar uma refeição e a grande maioria sem nunca compreender porque é que se encontra naquela situação.

Mesmo entre famílias, as necessidades de cada um são abafadas, escondidas na vergonha, quando a própria palavra familia deveria de significar para estas pessoas, união e entre ajuda. Eu prefiro de longe a palavra clã, visto dar-me a sensação de um todo, uma unidade representativa de algo grande e unido.

Em tempos de stress como aquele em que vivemos actualmente, é muito comum termos casais em confrontações pelas situações mais ridículas, coisas banais, a mulher e o homem querem coisas opostas, querem a singularidade de escolhas de um solteiro/a numa relação conjugal, sendo tudo isto alimentado por causas exteriores. Não é só a sociedade como um todo que fica afectada pela "crise", as famílias também sofrem com o choque, transportando para a relação as frustrações sucessivas que a sociedade lhes inflige. 

Destruir o conceito de família não só nos deixa mais sós no mundo como têm um efeito nevrálgico em dividir a sociedade em diversos segmentos. Todas estas parcelas começam com o aprofundar da crise, a reclamar direitos e exigências, apoiados em financiamentos vindos das mais variadas fundações e organizações liberais, levam a que exista uma clivagem não só com o poder instituído no país como também entre as diferentes facções dessa mesma sociedade.

Assuntos relacionados:
http://profundaescuridao.blogspot.com/2011/03/225.html
http://profundaescuridao.blogspot.com/2011/04/mao-invisivel-xxiv.html

sábado, 23 de julho de 2011

Hide Project (4ª parte) LI


http://www.cssc.eu/public/D3.3a-Ethical-Brief-Biometrics-&-embedded-Technology.pdf
 
Página 7
Behavioral and physiological biometrics in controlled or private spaces 

"Building sensors in, for example, seats, hats or shirts, allows highly unobtrusive, continuous monitoring and/or authentication of subjects in situations where security stakes are high."

- Os riscos de segurança como vemos actualmente servem de pretexto para haver uma abdicação de liberdades e direitos individuais em prol de mais protecção. Hoje em dia qualquer situação pode ser risco.

"When considering possible issues emerging from such new systems, one needs to take into account that the context described here concerns a working environment where compliance and consent to organisational security and safety policies can be demanded from personnel as a condition of employment."

"Having one’s brain, heart, gestures and movements registered continuously gives a whole new meaning to the notion of ‘worker surveillance’."

Behavioral and physiological biometrics in controlled or private spaces (página 7, no fim)

"When configuring comparable (though obviously diffrently configured) systems for surveilling public places, a rather different picture emerges. Physiological and behavioral parameters are then captured in order to assess all persons present, and ‘filtering out’ those with a particular profile deemed deviant according to a set of predefined norms."

- Gostava de saber quais são os parâmetros para não se ter um comportamento mais esquisito.

"they become the objects of a new kind of physical search that defies many deeply ingrained values concerning bodily integrity, freedom from arbitrary inspection, and consent requirements."

- tornamo-nos um objecto, completamente categorizados e catalogados fisica e psiquicamente.

Página 8

"Once a general awareness of the existence of such systems exists among the public, the occurence of anticipatory conformity will be a highly likely consequence: people will check themselves, up to their facial expressions, to avoid being harrassed, which would constitute serious damage to our ideals of a free and open society."

- Este parágrafo descreve na perfeição como poderá ser a nossa adaptação ao sistema biométrico, grotesco na sua mais profunda raiz.

"One may well ask whether there can ever be a legal and ethical justification for filtering out people for further inspection and interviewing based on such intimate bodily parameters. Moreover, the intent to detect mental and emotional states, based on their presumed correlation with these physiological signs, signifies the introduction of a form of privacy invasion of a new dimension altogether, one that will inevitably lead to people having to justify their emotional and mental states."

- Eles mesmo sabem do perigo que consiste a implementação desta merda já que o Hide Project centra-se precisamente nessa barreira que é a privacidade.
Compreendem que quando eles se dão ao trabalho de criar projectos como este, o resultado final será aquele que foi descrito aqui, nestas páginas até agora.

- Ter que justificar qualquer estado mental ou emocional só porque uma máquina assim o entende é algo de verdadeiramente irracional, mesmo para quem se possa estar a cagar para isto.  

Página 10
Multi Modality

"Intuitively, the danger of ethical problems is clearly compounded when it is not merely, say, faces that are being scanned, but faces in conjunction with e.g. heartrate, temperature, pupil dilation, gender, gait, voice pitch. The cumulation and combination of many instead of one parameter, increases a sense of total observation, and of people becoming completely transparent to system operators."

"With respect to automated processing, the accumulated set of data allows for more detailed interpretations and extensive profiling as well. This does seem to affect a basic power balance, with citizens becoming increasingly powerless against a ubiquitous, invisible, but hardly infallible, system of control."

- Já estamos sem poder, basta estes senhores desenharem estes projectos e ninguém saber da sua existência para isso acontecer, se isto fosse discutido na praça pública o assunto era arrumado em três tempos.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Hide Project (3ª parte) 50

http://www.cssc.eu/public/D3.3a-Ethical-Brief-Biometrics-&-embedded-Technology.pdf

Este documento revela as pretensões dos maoístas em como explorar esta tecnologia, sempre em prol da sociedade claro está. Deviam de ler e distribuir o pdf o máximo que conseguirem porque a biometria é a tecnologia escolhida para tomar conta da sociedade, assim como a construção de um governo mundial é a politica a ser usada nessa mesma sociedade. Não é só uma coisa que irá levar inevitavelmente à nova ordem. Todos estes caminhos que parecem não se interligar fazem parte do mesmo assunto, é isso que sempre tentei trazer aqui as várias vertentes de um todo.

(página 3)

1 Embedded systems and identification

"Embedded software, ubiquitous computing, ambient technology, smart objects, and the emergence of ‘the Internet of Things’ are all terms denoting a particular aspect or view of this near future."

"Due to developments in a.o. radio frequency identification (RFID), miniaturisation, wireless, sensor and networking technologies, people will be moving through and interacting with their physical environment in new ways. Objects themselves will interact and communicate, en send information about themselves, their users, or their environments to electronic networks and databases."

RFID para quem não sabe é a tecnologia aplicada nos verichips.

"Such systems have a high probability of generating ethical and legal issues, since their nature and goal is to authenticate, identify or assess individuals from a distance, that is, without their conscious co-operation. Generally, such systems operate by cameras, RFID technology, and wireless sensors, able to pick up biometric and other bodily features and states such as facial expressions, body temperature, pupil dilation, pulse.

These data, then, can be compared with previously stored personal profiles (authentication and identification) or general profiles (assessment), upon which decisions on further actions, be they automatic or not, will be taken. Decisions might include, for example, (dis-)allowing the person to operate critical machinery, vehicles, or weapons ( see ‘Securing critical workspaces’) ; it might lead to picking the person from a crowd for deeper inspection (see ‘Airport of the future?’)" (Página 4)

Reparem bem no que eles escrevem neste ponto, ao sermos analisados num determinado momento, a nossa informação será comparada com registos anteriores e caso algum parâmetro não esteja normalizado, serão tomadas medidas através de uma automatização do sistema ou por intervenção humana.

Este escrutínio não se cinge só á parte física, teremos que alterar as nossas expressões faciais de modo a seguir um padrão definido. Isto ultrapassa claramente qualquer barreira ética, neste ponto já não se trata apenas de vigilância, é muito mais que isso.

No final da página 4

The following is a tentative list of systems and applications in which this growing intertwinement of IT and human bodies takes place:

- Biometric data put on RFID chips (e.g. e-passports) in ID-documents and cards

- Biometric identification/authentication in AmI systems

- for public security reasons , e.g. acces control/crime control in public events; continuous authentication in securing critical infrastructures (e.g. ACTIBIO)

-for system/network/information security reasons

-for convenience reasons (intuitive interfaces)

Início da página 5

- RFID chips linked to body data (index to retrieve medical records), and possibly implanted in bodies (Verichip)

Leram bem ou querem repetir? Implanted é o que está lá escrito.

Body monitoring sensors combined with RFID

- For safety reasons in work or home environments (‘safe living’ for the elderly), public sports events 

Expressões como "Safe living" são claramente distorções orwellianas. Para a implementação dos chips nas roupas e acessórios irão usar o pretexto de que os idosos e as crianças podem desaparecer. Os sem abrigo são também um bom alvo para se aplicar o safe living. 

- for medical reasons in health care (e.g. telemonitoring)

- for identification/authentication purposes (see above)

- Covert body classifying systems (soft biometrics) categorising people according to, and amongst other things, age, gender, ethnicity, body weight and/or height.

- Health risk profiling using RFID generated consumer data

Não vá os triglicéridos estarem elevados, o melhor mesmo será registar tudo o que consumimos, tudo é claro para uma melhor avaliação médica.

Assim temos um projecto financiado pela UESSR, em parelha com a Gestapo americana, usando as universidades e os grupos Think Tank para fazerem o trabalho sujo que mais não é do que arranjar maneira de contornar todas estas leis inúteis a protegerem a privacidade.

Assunto relacionado:
http://profundaescuridao.blogspot.com/2011/07/hide-project-xlviii.html
http://www.hideproject.org/

terça-feira, 12 de julho de 2011

A fórmula 3ª parte (XLVII)

 constant conflict

"We will not deal with wars of Realpolitik, but with conflicts spawned of collective emotions, sub-state interests, and systemic collapse. Hatred, jealousy, and greed--emotions rather than strategy--will set the terms of the struggles. "

"Our military power is culturally based. They cannot rival us without becoming us. Wise competitors will not even attempt to defeat us on our terms; rather, they will seek to shift the playing field away from military confrontations or turn to terrorism and nontraditional forms of assault on our national integrity. Only the foolish will fight fair."

- Para os militares não interessa as uniões politicas ou de países, pois estes controlam a NATO, ONU, e têm bases permanentes em todo o lado, por isso é-lhes indiferente se põem um capacete azul ou o fato americano. Guerra é guerra.

"Fear not. We are already masters of information warfare, and we shall get around to defining it eventually. Let the scholars fuss. When it comes to our technology (and all technology is military technology) the Russians can't produce it, the Arabs can't afford it, and no one can steal it fast enough to make a difference."

"Culture is fate. Countries, clans, military services, and individual soldiers are products of their respective cultures, and they are either empowered or imprisoned. The majority of the world's inhabitants are prisoners of their cultures, and they will rage against inadequacies they cannot admit, cannot bear, and cannot escape."

- Ao substituirmos os valores morais e as tradições seculares que fornecem características únicas a cada povo, estamos a destruir o que as bombas não conseguem.

"In the wake of the Soviet collapse, some commentators declared that freedom had won and history was at an end. But freedom will always find enemies. The problem with freedom is that it's just too damned free for tyrants, whether they be dictators, racial or religious supremacists, or abusive husbands. Freedom challenges existing orders, exposes bigotry, opens opportunity, and demands personal responsibility. What could be more threatening to traditional cultures?"

"he advent of this new information age has opened a fresh chapter in the human struggle for, and with, freedom. It will be a bloody chapter, with plenty of computer-smashing and head-bashing. The number one priority of non-Western governments in the coming decades will be to find acceptable terms for the flow of information within their societies. They will uniformly end on the side of conservatism--informational corruption--and will cripple their competitiveness in doing so. Their failure is programmed. "

- Neste último ponto, ele explica claramente o que se passa no médio oriente, com todas aquelas exigências dos povos a que os governantes ou Reis começam a aceder. Veja-se o caso de Marrocos que está em vias de alterar a sua constituição para não se passar o mesmo que aconteceu na Tunísia ou no Egipto.
Grande parte destes países não conseguirá controlar o fluxo de informação, criando clivagens entre a própria população, os mais novos querem mudança enquanto os mais idosos já acostumados à tirania só querem paz e sossego.

- Veja-se o caso da líbia, onde não só se divide para conquistar como se fornece armas e dinheiro a uma das facções (rebeldes) em guerra. O curioso é que esses rebeldes são constituídos entre outros por Talibans, dá para acreditar? Então luta-se num lado contra eles para se ir ajudar no outro? A resposta está no conflito constante, onde o inimigo é o amigo do amanhã.

Assunto relacionado:
http://profundaescuridao.blogspot.com/2011/07/formula-2-parte-xlvi.htmlhttp://profundaescuridao.blogspot.com/2011/07/formula-xlv.html

terça-feira, 5 de julho de 2011

A fórmula (XLV)


"Soldiers are dumb, stupid animals to be used as pawns in foreign policy" - Henry Kissinger, prémio Nobel da paz

Nunca abandonámos o cérebro reptiliano, essa forma primitiva de cognição onde as regras são básicas e instintivamente voláteis. Por isso resolvi colocar essa frase do Kissinger que para mim representa esse estado de consciência do qual dificilmente sairemos.
Nessa região as as emoções não existem, temos apenas o matar antes de ser morto, se bem que hoje em dia mata-se, mesmo quando o outro não nos quer mal nenhum.

O que eu proponho, é que entremos dentro da mente de alguém que vê o mundo como um palco de guerra, onde o conflito bélico é usado como meio de expansão territorial, não como arma de defesa, onde a filosofia parece ser a de conquistar tudo até ao último palmo.

Para isso irei recorrer a uma revista que se chama "Parameters", é editada pela Army War College e alberga textos escritos por oficiais e psico sociais, cujo destino são patentes de topo da cadeia militar, não é uma magazine que o público em geral vá comprar ou que saiba sequer que existe. 

O texto é de 1997 e foi escrito por um senhor chamado Ralph Peters que na altura pertencia aos serviços de inteligência onde estava responsável pelo departamento de "guerras futuras", têm ainda um mestrado em relações internacionais e é autor de vários livros.
Este gabinete de guerras futuras não se destina a desenvolver armas mas sim a criar formas de penetrar nas outras culturas e sociedades.

Constant conflict

"We have entered an age of constant conflict. Information is at once our core commodity and the most destabilizing factor of our time. Until now, history has been a quest to acquire information; today, the challenge lies in managing information. Those of us who can sort, digest, synthesize, and apply relevant knowledge soar--professionally, financially, politically, militarily, and socially. We, the winners, are a minority."

"For the world masses, devastated by information they cannot manage or effectively interpret, life is "nasty, brutish . . . and short-circuited." The general pace of change is overwhelming, and information is both the motor and signifier of change. Those humans, in every country and region, who cannot understand the new world, or who cannot profit from its uncertainties, or who cannot reconcile themselves to its dynamics, will become the violent enemies of their inadequate governments".

- Gosto em particular dos termos "Those humans", "world masses" e "we, the winners". A informação é a arma mais importante para os serviços de inteligência e com as redes sociais tornou-se imperativo saber o que fazer com milhões de bytes que outrora eram classificados como dados pessoais.

"The contemporary expansion of available information is immeasurable, uncontainable, and destructive to individuals and entire cultures unable to master it. The radical fundamentalists--the bomber in Jerusalem or Oklahoma City, the moral terrorist on the right or the dictatorial multiculturalist on the left--are all brothers and sisters, all threatened by change, terrified of the future, and alienated by information they cannot reconcile with their lives or ambitions. They ache to return to a golden age that never existed, or to create a paradise of their own restrictive design. They no longer understand the world, and their fear is volatile."

"Information destroys traditional jobs and traditional cultures; it seduces, betrays, yet remains invulnerable. How can you counterattack the information others have turned upon you? There is no effective option other than competitive performance. For those individuals and cultures that cannot join or compete with our information empire, there is only inevitable failure (of note, the internet is to the techno-capable disaffected what the United Nations is to marginal states: it offers the illusion of empowerment and community). The attempt of the Iranian mullahs to secede from modernity has failed, although a turbaned corpse still stumbles about the neighborhood. Information, from the internet to rock videos, will not be contained, and fundamentalism cannot control its children. Our victims volunteer."

- De realçar que mesmo sendo militar a sua forma de conquistar os inimigos parece ser a de usar a cultura americana e toda a sua informação de plástico, de modo a infiltrar-se e atingir as "victims volunteer".

"It is fashionable among world intellectual elites to decry "American culture," with our domestic critics among the loudest in complaint. But traditional intellectual elites are of shrinking relevance, replaced by cognitive-practical elites--figures such as Bill Gates, Steven Spielberg, Madonna, or our most successful politicians--human beings who can recognize or create popular appetites, recreating themselves as necessary.

Contemporary American culture is the most powerful in history, and the most destructive of competitor cultures. While some other cultures, such as those of East Asia, appear strong enough to survive the onslaught by adaptive behaviors, most are not. The genius, the secret weapon, of American culture is the essence that the elites despise: ours is the first genuine people's culture. It stresses comfort and convenience--ease--and it generates pleasure for the masses. We are Karl Marx's dream, and his nightmare."

- O soft power são todas aquelas figuras que apesar de não terem uma matriz politica, estão envolvidas em causas sociais. Estas estrelas têm mais sucesso na mensagem que passam do que os gnus que governam os seus países, por isso é que organizações como a UNESCO, ONU, e demais governos os envolvem na paródia.

- A cultura americana usada como arma, introduz nas restantes sociedades o que ele denomina de "adaptive behaviors", ou seja,  as pessoas filtram e modificam o seu comportamento com o passar dos anos, adaptam-se a uma nova realidade.
O doutor da Oprah é agora o doutor de milhares de outras pessoas que não americanas, os seus livros são traduzidos em dezenas de línguas. Assim, e lentamente passa a haver uma substituição de costumes e valores desse país que recebe de braços abertos o lixo mediático.

- Ele têm razão quando diz que esta cultura foi gerada para as pessoas, a tarefa incumbida aos senhores de Hollywood foi a de precisamente criar e dar às massas aquilo que vocês hoje conhecem como cultura Pop. 


Continua...

sexta-feira, 4 de março de 2011

2+2=5 (VXI)


A verdade é o que é. Não é minha, não é tua, e também não é de quem a apanhar. Sabemos ou não, até podemos saber partes dela tal como podemos nada saber, mas, constituí-se como um todo que descreve ou do qual se transcreve algo que se pode ver, ouvir, sentir, e até mesmo cheirá-la.
Sobre o mesmo assunto, existem centenas de verdades possíveis, adulteradas por quem lhes interessa distorcer a verdade suprema, criando assim uma nova, que têm como raiz nada mais que a ficção de quem a criou.
O mesmo é dizer que a história é escrita pelos vencedores e acrescento que fazem-no da forma para servir os seus interesses.

Este lema é usado infinitamente pela propaganda escolar europeia que tende a ser similar à da antiga União soviética. A estrutura socialmente hierarquizada pelo estabelecimento escolar, não permite mais à frente na vida das pessoas, que as mesmas se interroguem ou mesmo que se revoltem contra essa estrutura que lhes foi incutida desde a tenra idade. É claro que saltarão de um partido para outro, irão a manifestações e assinarão petições, mas nunca questionarão se existe algo maior do que o próprio trono do rei. Nunca conseguirão visualizar as forças primárias da natureza, por assim dizer.

Qualquer estado não paga por um sistema escolar para dar os factos e as verdades às crianças e adolescentes, pelo contrário estupidifica-se esse mesmo sistema. Como? Em vez de ensinar às crianças/adolescentes disciplinas pragmáticas, relevantes e construtivas como história, matemática, física, línguas estrangeiras e química, explico-lhes o que é o terrorismo, a sexualidade, ensino-lhes a história das guerrilhas urbanas e massacro-os com economia nacional, hoje em dia transformada em crise.
Depois ficamos assim...

Se a grande maioria fica-se pelo básico pelas mais variadas razões, acham que a sociedade vos dará o quê? Excelência jornalística? Programas televisivos que não sejam reality shows?

De acordo com Yuri Bezmenov demora cerca de 15 a 20 anos para desmoralizar (doutrinar) uma nação, este é o tempo necessário para educar uma geração de crianças. Estruturadas mentalmente através de slogans Marxistas-Leninistas, ou propaganda similar, palavras como "direitos iguais", "justiça social", abortos ou o feminismo, são cada vez mais proferidos pelos jovens.

Fazem crer aos jovens, e não só, que nascemos todos iguais e devemos ter igualdade em tudo. Ao introduzir na sociedade e nos jovens estes mandamentos, estou a eliminar características únicas e inatas de cada um. Adjectivos como perícia, experiência, talento nato, inteligência e destreza, deixam de fazer sentido, pois retratam características singulares de cada um de nós.
Não é um sistema onde diferentes pessoas, ajudem-se mutuamente, onde se beneficie do facto da outra saber o que tu não sabes. Ao forçarmos esta igualdade em todos os aspectos relevante que constroem uma sociedade, mais cedo ou mais colapsará como um baralho de cartas.

A consequência disto, trás também a eliminação dos "velhos" valores tradicionais que são o oposto daquilo que as escolas doutrinam. Os antigos, idosos e sábios de hoje, os mesmos que percorrem todas as famílias deixaram à muito de passar conhecimento aos da geração seguinte. Os mais novos por pensarem que tudo sabem, tendem a ver "os velhos" como um fardo, alguém que não lhes pode transmitir mais nada a não ser a pena que sentem. Podemos assistir a este padrão no mercado de trabalho, onde pessoas qualificadas com 40 ou mais anos, são descartáveis por serem consideradas velhas. 

Quando ouvimos slogans como "nenhuma criança fica para trás" ou "a escola é para todos", o que eles de facto querem dizer é que nenhuma criança pode ter ideais próprios, a não ser aqueles construídos durante anos pelo estabelecimento escolar. Estabelecem um ponto de vista operacional para a sociedade e perpetuam-no, pois serve o seu propósito, que consiste na fabricação de mão de obra aplicável à sociedade.

A forma como se sabe que os jovens estão a assimilar a propaganda é feita através dos testes. Ou se regurgita o que eles pretendem e não se atrevam a opinar pela vossa consciência senão chumbam e leva-se com a mesma propaganda no ano seguinte. Pior, a turma já têm outros repetentes, sendo esta a forma de eles separarem o trigo do joio. Os restos, ocuparão é óbvio a parte de baixo da pirâmide.