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domingo, 16 de setembro de 2012

Organismos cancerígenos (2ª parte) XCI

Bank for International settlements agradece!!!
Quando se têm o poder de criar dinheiro a partir do nada é assim, empresta-se sem problemas, é só pedirem e levarem o papel das contrapartidas, ponderarem e depois aceitarem ou não. A Hungria a semana passada resolveu olhar para o seu país vizinho e rejeitar as condições do renegociador de dividas, o FMI.

Mas antes deste caso quero-vos escrever sobre uma outra guerra comprada pela Hungria, contra a Monsanto e a comissão europeia. A Hungria baniu o uso de OGM no seu país, decisão essa que foi contra as pretensões da comissão europeia e uns quantos países que se julgam no direito de dizer o que os outros devem ou não plantar. É a beleza democrática da EUSR em todo o seu esplendor.

http://www.budapesttimes.hu/2009/03/13/gm-maize-ban-victory-for-hungary/

"Last Monday EU environment ministers voted down a draft order by the EU Commission that would have made Hungary lift its ban on the genetically engineered maize product MON810.
Only the environment ministers of Great Britain, Sweden, Finland and the Netherlands supported the commission’s effort to force Hungary to allow farmers to grow the GMO maize." 

Reparem só nos finlandeses que recusam-se ajudar economicamente outro país mas já aceitam forçar outro membro a usar produtos OGM. E já agora mais democracia era impossível, temos países a forçar o uso de OGM a outros países através da comissão europeia mas o povo nunca é consultado. 

Ainda sobre este tema e já em 2011 o International Business Time afirma que foram destruídas plantações contendo sementes transgénicas.

"In an effort to rid the country of Monsanto's GMO products, Hungary has stepped up the pace. This looks like its going to be another slap in the face for Monsanto. A new regulation was introduced this March which stipulates that seeds are supposed to be checked for GMO before they are introduced to the market. Unfortunately, some GMO seeds made it to the farmers without them knowing it."

"Almost 1000 acres of maize found to have been grown with genetically modified seeds have been destroyed throughout Hungary deputy state secretary of the Ministry of Rural Development Lajos Bognar said. The GMO maize has been ploughed under, said Lajos Bognar, but pollen has not spread from the maize, he added."

Digamos que nos tempos que correm é preciso tomates para se agir assim, passei a gostar da Hungria como nunca.

Depois de terem recebido milhões de euros em 2008, a Hungria, que está em recessão económica requereu outro empréstimo ao FMI, só que desta vez e como está na altura da "reestruturação" o FMI resolveu entregar-lhes o CAS (country assistance Strategyy).

Vejamos o que têm a dizer o presidente da Hungria sobre os termos para o empréstimo.

A noticia pode ser encontrada na Associated Press.

"Hungary's prime minister has long had a testy relationship with the International Monetary Fund — and on Thursday he used Facebook to unfriend the agency and reject its allegedly tough loan conditions."

"Prime Minister Viktor Orban said in a video message on his official Facebook page that Hungary could not accept pension cuts, the elimination of a bank tax, fewer public employees and other conditions in exchange for an IMF loan that other officials have said could be about €15 billion ($18.9 billion)."

No primeiro dia de Janeiro de 2011 a Hungria introduziu na sua constituição a taxação ao lucro dos bancos e a taxação aos negócios do banco central Húngaro, sendo que para mim este último ponto é simplesmente notável. Para se perceber melhor este negócio dos bancos centrais, aqui e aqui.

O mesmo documento é entregue a todos os países de igual modo porque o objectivo final é comum a todos os países. O que se passa hoje em dia foi assinado em 2001 com o FMI e o Banco Mundial. A táctica arranjada foi simples, arrebentem os orçamentos (governos) e nós (senhores feudais) entramos para vos salvar. É simples, curto e parece parvo mas foi mesmo assim.

 Assuntos relacionados:
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2011/04/os-senhores-feudais-xxv.html
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2011/05/eussr-parte1-xxxii.html

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

CAS - A pilhagem de um país (1ª parte) LXVI

Estas semanas têm sido demais, ultimamente parece que se descobriu o polvo que suga o país, é claro que queimar uma loja de maçons pela causa, é uma clara tentativa de por toda uma sociedade a discutir balelas. Quero lá saber da Mozart, e dos ex-grãos mestres que nunca vos dirão nada sobre a verdadeira natureza da organização, caso eles saibam qual é, porque até mesmo eles podem não saber. Não passa de um esquema, meu povo, não vão nessa cantiga.

Assim sendo, a história que se segue envolve um jornalista e um senhor que em tempos era feudal, bem lá no topo da cadeia de quem sabe tutti.

Greg Palast, o jornalista , é um dos poucos que faz o que um jornalista de investigação têm de fazer, investigar e contar ao público como as coisas são. Trabalha como freelancer para o Observer e a BBC, têm livros que são autênticos best-sellers, entre eles encontra-se o " the best democracy money can buy" que aconselho muito vivamente...Um jornalista de excelência hoje em dia, não só porque escreve sobre a actualidade factual mas porque escreve a verdade, o que hoje em dia já é um feito entre a classe.

O outro senhor, o tal ex senhor feudal, chama-se Joe Stiglitz, que foi em tempos (retirado do seu site)

"member of the Council of Economic Advisers from 1993-95, during the Clinton administration, and served as CEA chairman from 1995-97. He then became Chief Economist and Senior Vice-President of the World Bank from 1997-2000. In 2008 he was asked by the French President Nicolas Sarkozy to chair the Commission on the Measurement of Economic Performance and Social Progress, which released its final report in September 2009. In 2009 he was appointed by the President of the United Nations General Assembly as chair of the Commission of Experts on Reform of the International Financial and Monetary System, which also released its report in September 2009."

Nesta salganhada de tachos o que me interessa é a sua ligação ao Banco Mundial, pois em 2000, Joseph foi despedido desse mesmo banco, não sem antes, ele ou alguém da sua equipa ter "sacado" uns documentos secretos que ao que parece certos países assinaram com o Banco Mundial e o FMI. 
Assim, o jornalista Greg Palast conseguiu os documentos e Joseph ajudou a decifrar um deles, o "Country Assistance Strategy", o CAS.

É o mesmo documento que a Argentina assinou com os senhores feudais e olhem no que deu, depois de ter entregue todos os seus recursos naturais a corporações estrangeiras, uma das exigências da troika na altura, ficou sem nada.
Sem bens ou recursos com que lucrar (água, electricidade, gás) o governo só imprimia dinheiro, o que levou à ruína económica, isto, depois dos globalistas transferirem tudo o que era dinheiro e bens destas companhias para fora do país.  

A BP ficou com concessões petrolíferas nos mares adjacentes e o citigroup adquiriu mais de metade de toda a banca nacional, são apenas dois exemplos da reestruturação pedida pela troika na altura.

Neste documento (Country Assistance Strategy) são descritos os quatro passos que qualquer país têm de seguir de forma a obter as várias tranches do empréstimo cedido pelos senhores feudais, e não interessa que tipo de crise o país têm, ou se é rico ou pobre, desde que peçam emprestado ao FMI/Banco Mundial, o caminho a trilhar é o mesmo.

O que eu não dava para perguntar sobre isto ao senhor Gaspar.

Assuntos Relacionados:
http://profundaescuridao.blogspot.com/2011/03/os-saqueadores-da-fortuna-1-xvii.html
http://profundaescuridao.blogspot.com/2011/06/nova-ordem-mundial-part1-xxxv.html

sábado, 15 de outubro de 2011

Os demais idiotas (LIII)


Já consigo ouvir lá bem ao fundo e também já se escreve por aí, entoado pelos senhores do mundo que visam a obtenção de um sonho com mais anos que 4 gerações de vida.
A única hipótese é o federalismo dizem uns, uma integração politica mais forte dizem outros, mas todos eles se referem ao mesmo, a dita nova ordem mundial que serve de sinónimo a todas as definições usadas para uma maior união, está para ficar.

É claro que os demais idiotas, borrados de medo com a crise, irão a correr pelo trilho desejado pelos globalistas, sem nunca terem percebido que jamais deveriam de ter entrado na floresta , quanto mais seguir o uivar do lobo. Espera-lhes lá mais à frente um mundo totalmente novo, degradante, opressivo, mandatório e compulsivo.

Nos media somos retratados e tratados como números sob a forma de estatística, o que nos mostram é o quanto podes render económica e financeiramente. Não é à toa que temos os comentadores sempre a opinar sobre o que pensar e como fazê-lo.
Os portugueses têm de trabalhar mais (bang), os portugueses têm de economizar mais (bang), os portugueses conseguiram sair sempre das crises (esta é a minha favorita), frases como estas vão penetrando na cabeça das pessoas até se tornarem verdades inverosímeis. Será que não? Então não foram os mesmos artistas que conseguiram dizer às pessoas que tinham uma dívida para pagar sem lhes terem dito onde tinham gasto o dinheiro? A divida publica de Portugal

Os media nem quiseram saber por onde andava esse dinheiro, bastou dizer que a maioria tinha ido para as PPP (public private partnership) e o resto foi distribuído pelos malandros que não querem trabalhar. O gado como sempre comeu tudo, queixam-se é certo e até fazem uma lista a exigir o que nunca terão, principalmente porque exigem-no de quem não manda, o que demonstra bem que a luta está perdida, como sempre esteve.

O Passos começa, o Seguro irá continuar e até pode vir um terceiro que não muda nada, agora só paramos no federalismo absoluto. Se já hoje em dia é irrelevante votar imaginem no absolutismo federalista, os primeiros ministros passam a governar uma região, sem poderes para sequer fazer promessas, pois dar-nos-ão uma pequena fatia do bolo e é com isso que teremos que sobreviver.

Uma das máximas destes humanistas é aproveitarem as crises para retirar direitos e dignidades às massas, retiram e nunca mais são devolvidos. O slogan "temos de ter mais competitividade" significa de facto adicionar mais horas de trabalho, menos folgas, menos dinheiro, porque temos de competir, contra quem? Contra todos aqueles países que escravizam as pessoas como a China ou a Índia, assim sendo, o nosso nível de vida e tudo o que isso acarreta terá de ficar nivelado de modo a sermos mais competitivos.

Usando este discurso orwelliano conseguem fazer maravilhas na população, que é injectada de propaganda através dos media, até fazem programas sobre a competitividade, mas onde pára o dinheiro da divida isso ninguém quer saber.

sábado, 30 de julho de 2011

Este Mundo não é para velhos (LII)

Quem têm mais de 65 anos é favor seguir sempre em frente!

Antes de concluir o que falta dizer sobre o Hide Project, quero-vos mostrar através do próprio site do Fundo Monetário Internacional uma carta escrita por um senhor que é economista do FMI no departamento asiático e do pacifico.

Prestem bem atenção ao que este senhor escreve para resolver o problema do "default", é imaginativo o quanto baste e demonstra bem as ideias a serem seguidas pelo FMI ou Banco Mundial.

http://www.imf.org/external/pubs/ft/fandd/2011/06/Alichi.htm

Ali Alichi

Old folks may be less willing to repay sovereign debts

"AS THE NUMBER of older voters relative to younger ones increases around the globe, the creditworthiness of borrowing countries could decline—resulting in less external lending and more sovereign debt defaults."

O que ele quer mesmo dizer é que um jovem idoso já teve anos de sobra para perceber que afinal o FMI e todas as outras siglas são uma montagem para pasto ver. A meia idade e os mais novos tendem a pensar que a austeridade poderá valer a pena e então aceitam as mais diversas obscenidades sem contestar. 

"Because lenders cannot easily confiscate a government's assets in the case of a default, they must rely almost completely on the creditworthiness of a sovereign in deciding whether to make a loan. To the many factors affecting a nation's creditworthiness—such as macroeconomic strength and past debt-payment record—lenders must add aging."

Ou seja este tipo propõem que só se empreste dinheiro aos países que tenham uma pirâmide demográfica capaz de suportar o empréstimo.
Economista de curso mas eugenista de pensamento, porque sabe perfeitamente que eram os países mais desenvolvidos que sofreriam com a inclusão desta cláusula no contrato devido aos subsidios sociais e à população já com uma certa idade. 

"Studies have shown that a country's willingness to repay is as important as whether it has the resources to repay. This willingness deteriorates as voters age because they have a shorter period to benefit from their country's access to international capital markets and become more likely to opt for default on current debt. Moreover, older voters generally benefit more from public resources—such as pension and health care benefits—which could shrink if debt is repaid. If the old are a majority, they might force default, even if it is not optimal for the country as a whole. Lenders will take this into account and reduce new lending to an aging country."
A primeira linha do parágrafo acima têm-nos sido infligida constantemente pelos servos de São Bento, esta vontade que o povo têm demonstrado em pagar o que não é seu, porque não é, anda tudo espalhado pelas fundações, ONG e Parcerias público privadas é demonstrativo que foi-nos entregue o destino do país e que agora temos de o salvar. Foi isso que eles fizeram. Entegaram-nos a salvação do país mas primeiro apontaram o único caminho possível...lá mais à frente sem nós sabermos existe uma falésia onde jazem alguns países que também caíram no engodo. 

"There is some empirical support for the notion that aging increases the probability of default on sovereign debt, but more work is needed to draw strong conclusions. Alichi (2008) uses a panel of about 75 countries that have had at least one episode of sovereign default during 1975–2003 and shows that, on average, younger countries (those with a higher percentage of people ages 15 to 59 years) are less likely to default."

"Now if the old are altruistic and care about their children as much as themselves, they will not vote for default with its negative consequences for future generations. But Altonji, Hayashi, and Kotlikoff (1997) have shown that altruism does not hold at the overall level in the United States—although there are few studies of this sort for most other countries."

Se um idoso for altruísta o suficiente para ainda não ter percebido o esquema então merece o que este tipo lhe propõem. Toda uma vida a ser enganado já é idiotice a mais, isto a meu ver.

"How can countries with aging populations improve their credit profile? They can collateralize more of their debt, using assets in the lending country or a third country; lower the external debt ceiling, which would reduce the incentive to default; or move toward a fully funded structure and reduce the dependence of social security and old-age health benefits on public resources."
O socialismo é fantástico, primeiro impele-nos a sobreviver à custa dos subsidios, uma espécie de toma lá o peixe e não te atrevas a pescar porque nós cuidamos de ti. Depois porque sabiam de ante mão que todo o escudo e euro pedidos aos "mercados" levaria inevitavelmente à bancarrota, porque quando se desgraça propositadamente durante décadas um país e mete-se 5 milhões de pessoas a necessitar de dinheiro estatal para sobreviver, é fácil, muito fácil implodir a sua economia.

They should do so as soon as possible—before their populations age!

Para estes senhores faz muita falta ao mundo a eutanásia, para ver se mandam desta para melhor mais uns milhares, que largaram o dinheiro de toda uma vida para depois se verem descartáveis e culpados por um qualquer país por não poder contrair uma dívida.

Respeitosamente, Federação da Máfia Internacional.

Assuntos relacionados:




http://profundaescuridao.blogspot.com/2010/10/eugenia-iii-parte.html
http://profundaescuridao.blogspot.com/2011/03/225.html