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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A arte de bem enganar (CXX)


Imaginem cães pastores pastoreando as ovelhas, guiando-as por entre pastos verdes, indicando que caminho trilhar. Se já visualizaram a imagem e apareceram pessoas em vez de ovelhas, então, está tudo bem com o vosso cérebro.

Vejo muitos com vontade de agir e poucos para pensar. O que é mau. Primeiro pensa-se e depois age-se. Ouço que muitos andam a "acordar" para a vida, mas, não seria isso espectável? Não será essa uma das reacções mais básicas após uma implosão económica e social? Parece-me que sim, o que não quer dizer que esse "acordar" leve as hordas inconscientes a desvendarem alguma coisa, apenas sentiram uma forte mudança nas suas vidas e por quererem repor tudo como estava anteriormente, protestam. Por isso, adivinhar as consequências geradas após a implosão económica de um país é tão ou mais importante que o próprio desmoronamento civilizacional.

Grande parte deste trabalho de "projecção futura" é realizado pelos serviços secretos, tal como apresentei neste meu artigo.

http://profundaescuridao.blogspot.pt/2012/11/the-real-deal-1-parte-xcvi.html

A reformulação civilizacional do mundo ocidental também conhecida por nova ordem mundial, entrou numa nova fase desde 2001. E o que eu quero que vocês percebam é que entre 2001 e 2007, passos foram dados de modo a conduzir-nos ao destino fatal. Pensar que os servos da politica que estiveram a comandar o barco nesse período só se aperceberam que não havia dinheiro quando o cofre estava mais vazio que o habitual, é passar um claro atestado de estupidez ao povo, mas a coisa pegou.

No inicio do novo milénio boa parte dos países ocidentais gozava de uma estabilidade económica e social aceitável. Portugal por exemplo, tinha 4% de desempregados e a economia crescia, por isso, não se podia simplesmente passar todas estas leis miseráveis de um momento para o outro. Em 2001 Entrávamos assim e sem sabermos numa outra fase da utopia privada.

E nada é por acaso, quando os derivativos foram inventados pela tropa financeira que sempre acompanhou Bill Clinton (Larry Summers, Alan Greenspan), os países, agora em socorro internacional permitiram que esses mesmos instrumentos bancários e fraudulentos fossem usados pelos bancos nos contratos realizados com o estado de modo a ir aumentando a dívida pública. Conscientemente. Assim, grande parte dos contratos realizados pela máquina estatal com os bancos trazia sempre a inclusão de swaps entre outras pornografias monetárias bem menos dispendiosas para o povinho pagar.

As parcerias entre o estado e os privados dispararam exponencialmente porque tudo servia para aumentar a bolha pública. Não é com gastos de milhões que se conseguia arrebentar com a dívida, é com milhares de milhões, isso sim é produzir alguma mossa.

Desde o acordo celebrado em 2001 entre o Banco Mundial/FMI e respectivos países ocidentais, onde se decidiu que todos os serviços estatais seriam transferidos para os privados, que as suas dívidas públicas duplicaram e triplicaram num curto espaço de tempo. Propositadamente. A-c-o-r-d-e-m!!!

http://www.activistpost.com/2011/03/rothschild-bankers-looting-nations.html

Em Portugal, esta transferência englobou tudo, desde os correios aos estaleiros navais, tudo foi entregue, ficando só a faltar as águas públicas, mas também isso irá pelo caminho mais cedo ou mais tarde.

Depois de andarem 7 anos a acumular divida, os países europeus estavam prontos para o passo seguinte. Enquanto os States continuam a imprimir dinheiro fiat (quantitive easing) para o barco não afundar, os europeus sacaram do tratado de Lisboa de modo a agregar o mundo bancário e financeiro nas mãos dos maoístas. Tudo terá de ser "unido" num só, e o sistema bancário não foge à regra, apesar de todos participarem nas depravações financeiras à que haver supervisão do aparelho central da nova Moscovo.

A pressão que houve para o tratado ser assinado num curto espaço de tempo foi enorme e suspeita meu ver, até se deram ao trabalho de cagar pura e simplesmente para o voto popular, que em três países foi bastante esclarecedor. O voto contra o tratado ganhou nestes países porque existiu debate e porque foi revelado às pessoas a verdadeira intenção dos maoístas da Nova Moscovo. e o que é que eles fizeram? Passaram à segunda fase da dita democracia ocidental que consiste em cagar nesse mesmo voto popular. Brilhante, lembrem-me de ir votar para as europeias.

Deu muito jeito o tratado de Lisboa ter sido aprovado no ano anterior ao inicio da crise. E de outra forma não poderia ser e passo a explicar porquê. Neste novo tratado, que nunca ninguém se deu ao trabalho de ler, tivemos a inclusão de uma lei que simplesmente impede os estados de recorrerem ao BCE em caso de ajuda, situação essa que por sinal até veio a acontecer um ano mais tarde.

Lidamos com génios, meus senhores. Esta escumalha conseguiu bloquear todas as saídas possíveis em caso de ruína financeira, antes mesmo desta ter sido declarada pelos países envolvidos.

Toda esta amalgamação de países que pouco a pouco tornar-se-ão províncias de um império maior não é desperdiçada por aqueles incumbidos de continuar o processo, e muito menos posta em causa por desvarios de alguns tipos do mundo financeiro. Isso nunca aconteceu, nem nunca acontecerá, porque, quem controla, é quem faz as leis, não é quem têm o dinheiro.

E quando temos uma lei que impossibilita os estados, outrora soberanos, de financiarem-se directamente na fonte, então, só podemos concluir que houve premeditação para que assim fosse. Lembram-se do "porreiro pá"? O homem sabia o que vinha a seguir aquele tratado. Nesse dia, toda aquela cambada de inúteis passou a pertencer ao puzzle, acrescentando um pouco mais à "obra", tal como já tinha sido feito com todos os outros tratados europeus que têm um único intuito, que é o de retirar a soberania natural às instituições governamentais que gerem os países, deixando-as activas, mas vazias de poder.

A única porta que salvaria os países visados de não ruírem quando a bolha rebentasse, estava selada pelo tratado. A bolha rebentou, e os big boys mandaram os governos aflitos de então passar pela porta dos fundos cujo letreiro dizia, implosão bancária/financeira.

Este tipo de implosão é extremamente fácil de se conseguir, como demonstro neste meu artigo.

http://profundaescuridao.blogspot.pt/2013/04/a-torre-de-basileia-2-parte-cviii.html

Mexe-se com o dinheiro das pessoas "e tudo leva o julgamento racional". O possível "risco sistémico" dito e redito pelos servos da politica trazia a nuance em anunciar a ruína económica caso os banqueiros aflitos não fossem salvos.

Chamei a este golpe na altura de "congame", ou em bom português, a arte de bem enganar.

Aos lordes banqueiros do BIS, bastou exigir um rácio incomportável e os bancos comerciais que andaram a fazer diabruras tombaram um a um. Este é um facto ignorado mas passível de ser mostrado em todos os países que estão a ser ajudados financeiramente. Na Grécia, é o que se sabe, bancos e casas de investimento americanas detinham o país pelos tomates. No Chipre tivemos o Bank Of cyprus, que para não falir, roubou os depositantes... com a ajuda do estado.

Em Portugal tivemos o BPN, o banco da social democracia, que para não falir, faliu ainda mais o estado. Deixou-se de fora quem interessava (SLN) tendo sido vendido por uma bagatela a um ex ministro e banqueiro dessa tal social democracia. Em Espanha a mesma merda, Irlanda igual, e se leram o artigo que indiquei à pouco, o modus operandis já é usado pelo menos desde 1988 no Japão.

Isto assim é muito fácil , eles sabem perfeitamente quais os bancos que conseguem manter o rácio pretendido e quais aqueles que irão entrar em bancarrota. Para uma melhor compreensão é favor ler os dois artigos "a torre de Basileia", está lá tudo a este respeito. Os bancos têm "dificuldades" em criar linhas de crédito porque necessitam desse mesmo dinheiro para manter o rácio exigido pelo BIS. É tão simples quanto isso.



Os problemas sociais e económicos são similares entre os países porque todos vivem de socialismos e sociais democracias. Estas ideologias de governação, caducas por natureza, facilitam não só a queda do dominó quando é preciso, como agregam o controlo da sociedade, instalando a bipolarização no poder. O miserabilismo que acompanha estas militâncias é notório, dado todos estes sistemas terem sido criados em prol da elite e nunca do povo. Não existe um que nos sirva. Se tinha de ser criado um novo modelo? É tão óbvio quanto utópico.

A reforma do estado (avançar na agenda) surge então com naturalidade para todos os países à rasca, porque não aproveitar a crise para refundar as bases para uma nova sociedade? Refundação essa que de outro modo nunca seria sequer equacionada, nem mesmo pela Nova Moscovo. Pé sobre pé lá vão construindo o modelo de sociedade autoritária que sempre preconizaram, autorizada por cada um daqueles que assinou os diversos tratados desde 1986 e que entregaram de bandeja todos os tentáculos do polvo, exceptuando dois, o sistema fiscal e orçamental. Por enquanto.

Tudo o resto esqueçam, o sistema politico foi entregue em mão à Nova Moscovo e o politburo europeu estará sempre por "baixo" de uma qualquer comissão ou távola redonda, por isso, o seu poder é ineficaz. Bem ao estilo da antiga soviete, são muito bons a montar comissões de inquérito que não levam a lado nenhum, mas de resto, estão de mãos atadas quando não coniventes com a "rede" e sua "obra".

A ordem saída do caos é usada infinitamente por quem está incumbido de construir a utopia privada. E nesta nova fase que vivemos e que foi anunciada por exemplo neste relatório do RIIA (Chatham House) onde se afirma que na próxima década, alterações profundas serão introduzidas na matriz sócio económica dos países por forma a introduzir a próxima agenda, é de esperar cada vez mais semelhanças entre um passado não muito distante e um futuro que é já amanhã. Acordem!

Assuntos relacionados:
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2011/06/assobiadelas-2-xliii.html
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2011/07/assobiadelas-3-xliv.html
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2013/04/a-torre-de-basileia-2-parte-cviii.html

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Principia Scientifica (2ª parte) CXIV

Nesta segunda parte, trago uma noticia lançada à pouco tempo e que dá conta do aumento de gelo na Antárctida. O estudo provêm da Nova Zelândia e é uma análise aos dados de satélite que durante 33 anos foi recolhendo informação, disponível agora para todos.

http://www.scoop.co.nz/stories/SC1209/S00050/antarctic-ice-area-sets-record-high.htm

“Day 258 of 2012 is the highest for this date since satellite scanning of Antarctic ice areas commenced 33 years ago” the New Zealand Climate Science Coalition announced today. “It is also the fifth highest daily value on record".

Coalition chairman, Hon Barry Brill, says the most remarkable aspect is the extent to which the 2012 area exceeds normal Antarctica averages. “The sea ice cover yesterday was 311,000 square kilometres above the 1979-2012 average. The surplus ice is more than twice the area of New Zealand”.

“The Antarctic dimensions come partly at the expense of Arctic sea ice” said Mr Brill. “Over the 33-year period aggregate global sea ice volumes have remained steady, but there are fluctuations between the two polar areas from year to year. The fluctuations are the result of ocean currents and wind patterns, rather than temperatures”.

Parece-me fazer todo o sentido, até porque...

Antarctic ice is much more important than that of the Arctic. The area of its sea ice is a million square kilometres larger than the highest value ever recorded in the Arctic. Then, of course, the Antarctic is an entire continent, with more than 90% of the earth’s glacial ice” said Mr Brill.

Compreende-se assim as razões das mulas ecológicas usarem sempre o árctico como bandeira de modo a provar o aquecimento global. O árctico dá-lhes muito jeito visto ser uma massa de gelo que se expande ou encolhe rapidamente, porêm omitem o facto de conter apenas 9% de todo o gelo no planeta. Não é um continente inteiro como a antárctida, não têm 1,5km de gelo de espessura e não contêm 90% de todo o gelo existente na terra.

It is appropriate that this record should occur in a week that The Listener carries a cover story featuring the winter low point of Arctic ice, along with multiple pictures of calving glaciers and forlorn polar bears,” said Mr Brill. “The magazine has little to say about the Antarctic apart from complaining that it is “poorly understood”. The author also avoids mentioning the glaring facts that no significant global warming has been recorded in the past 16 years, and that sea level rise is apparently decelerating.

A verdade sobre a fraude ecológica sem tirar nem pôr.

http://arctic.atmos.uiuc.edu/cryosphere/IMAGES/seaice.anomaly.antarctic.png

Em Dezembro de 2012 realizou-se a conferência climática em Doha, Qatar, e entre as centenas de observadores presentes, existiu um, que pediu palavra para dizer umas quantas verdades sobre a farsa climática. Leia como a democrática ONU resolveu o assunto com Lord Monckton, um tipo que entre outras "profissões" foi conselheiro de Margaret Tatcher.

http://wattsupwiththat.com/2012/12/07/monckton-on-his-smashing-u-n-wall-of-silence-on-lack-of-warming-and-censure/

From Christopher Monckton of Brenchley in Doha, Qatar

I have been a bad boy. At the U.N. climate conference in Doha, I addressed a plenary session of national negotiating delegates though only accredited as an observer.

The microphone was just in front of me. All I had to do was press the button. I pressed it. The Chair recognized Myanmar (Burmese for Burma). I was on.

Quietly, politely, authoritatively, I told the delegates three inconvenient truths they would not hear from anyone else:

- There has been no global warming for 16 of the 18 years of these wearisome, self-congratulatory yadayadathons.

- It is at least ten times more cost-effective to see how much global warming happens and then adapt in a focused way to what little harm it may cause than to spend a single red cent futilely attempting to mitigate it today.

- An independent scientific enquiry should establish whether the U.N.’s climate conferences are still heading in the right direction.

As I delivered the last of my three points, there were keening shrieks of rage from the delegates. They had not heard any of this before. They could not believe it. Outrage! Silence him! Free speech? No! This is the U.N.! Gettimoff! Eeeeeeeeeagh!

One of the hundreds of beefy, truncheon-toting U.N. police at the conference approached me as I left the hall and I was soon surrounded by him and a colleague. They took my conference pass, peered at it and murmured into cellphones.

Sejamos todos democráticos desde que não tenhamos de ouvir as verdades, parece ser esse o lema da assembleia geral da ONU.

E entre outras tantas irracionalidades acabo com a minha favorita, e que provêm da senhora Lagarde. Esta tipa, esta serva dos senhores do mundo diz numa entrevista que as alterações climáticas criarão empregos para a malta. Estou feliz da vida é desta....

http://thehill.com/blogs/e2-wire/e2-wire/308155-imf-official-climate-change-will-create-jobs

Climate change will create jobs. It will create disasters before it creates jobs, but it will create jobs,” Lagarde said on the MSNBC program “Morning Joe.”

She cited climate change in response to a question about where job growth can occur at a time when workers are getting displaced by automation.

“It is a major issue, particularly at a time when robot-ization is developing in many of these advanced economies,” she said.

Pensar que a farsa climática criará empregos em massa é uma verdadeira utopia, cria isso sim, é trabalho especifico, localizado e bem remunerado, dadas as credenciais escolares necessárias que têm de ser forçosamente de grau superior devido à tecnologia de ponta que acompanham as energias renováveis.

Neste preciso momento já temos montada toda uma nova economia em cima de uma gigantesca mentira e assistimos quase diariamente a mais eco-regulamentação governamental por todo o mundo, apertando o cerco com mais umas centenas de novos impostos, tudo em nome do ambiente.

Por cá temos governo "remodelado" e ao que parece um tal de Jorge Moreira Da Silva, o mesmo que propôs a introdução da taxa de carbono em substituição da contribuição extraordinária nos ordenados, pode ficar com a pasta do ambiente. Oh Oh Oh!!!

 http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2943633

Este senhor têm a agenda21 muito bem estudada e apesar da mesma já rolar em força em Portugal e ser seguida à risca pelas cidades, basta ler as imposições para se andar com o carro na baixa lisboeta, cheira-me, que com este novo artista, os grupos ecológicos irão finalmente extasiar-se, pensando eles que é desta que vêm aí os eco impostos necessários à salvação do planeta e do país....uma vez mais.

Assuntos relacionados:
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2011/06/os-amigos-do-alasca-3-xli.html
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2013/05/a-geo-engenharia-do-futuro-1parte-cx.html
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2012/05/ecociencia-lxxx.html

sábado, 13 de abril de 2013

A torre de Basileia (2ª parte) CVIII

Os acordos de Basileia: como arruinar um país antes da chegada do FMI/banco mundial.

Em 1974 foi criado pelos governadores dos bancos centrais o comité de Basileia para a supervisão bancária, este comité incorporava dez nações, estando actualmente nas vinte nações, daí a sigla G20.

Na próxima noticia mostro-vos como o BIS usa o sistema bancário de modo arruínar o país que entender, outro artigo de leitura obrigatória.

http://www.globalresearch.ca/the-tower-of-basel-secretive-plans-for-the-issuing-of-a-global-currency/13239

In 1974, the Basel Committee on Banking Supervision was created by the central bank Governors of the Group of Ten nations (now expanded to twenty). The BIS provides the twelve-member Secretariat for the Committee. The Committee, in turn, sets the rules for banking globally, including capital requirements and reserve controls. In a 2003 article titledThe Bank for International Settlements Calls for Global Currency,” Joan Veon wrote:

The BIS is where all of the world’s central banks meet to analyze the global economy and determine what course of action they will take next to put more money in their pockets, since they control the amount of money in circulation and how much interest they are going to charge governments and banks for borrowing from them. . . .
When you understand that the BIS pulls the strings of the world’s monetary system, you then understand that they have the ability to create a financial boom or bust in a country. If that country is not doing what the money lenders want, then all they have to do is sell its currency.”

A união bancária assinada ainda à bem pouco tempo, serviu para legalizar e pôr sobre controlo o que antes não podia ser "mostrado", foi tornar a ilegalidade das decisões financeiras em algo legal e ractificado aos olhos da lei internacional.

Os acordos de Basileia só puderam ser possíveis porque os bancos centrais são propriedades privadas dentro do sistema estatal, e que através do BIS/BCE passaram a controlar mais de 200 bancos na EUSR, a fachada pública para isto tudo? É o banco central europeu, que, tal como os bancos centrais de cada país, está proibido de financiar directamente os estados membros, tudo cortesia do tratado de lisboa, que todos falam mas ninguém parece ter lido. A expressão "porreiro pá", de José Sócrates disse tudo, toda aquela malta sabia de antemão o que vinha aí, ou não fossem eles ficar para a história.

Apesar de existir a cláusula de não financiar directamente os estados membros, o medo da explosão social é tanto que até isso quebraram, mas no inicio, quando era preciso estancar a hemorragia soberana aí deu muito jeito aos senhores do mundo de modo a introduzir a troika nos países alvos.

Logrado o esquema do tratado, a porta estava aberta, os países ficaram literalmente nas mãos de quem controla os bancos, não é coincidência a crise das dividas ter a sua origem nos bancos comerciais e casas de investimento. Depois desta etapa (Tratado Lisboa) uma das formas para destruir um país é mandatar ao bancos comerciais que aumentem o seu ratio, e bang!!! Por essa europa fora os bancos começaram a cair...
Este exemplo vêm sendo repetido sucessivamente e foi "executado" em 1988 no Japão como se descreve em baixo...

The power of the BIS to make or break economies was demonstrated in 1988, when it issued a Basel Accord raising bank capital requirements from 6% to 8%.  By then, Japan had emerged as the world’s largest creditor; but Japan’s banks were less well capitalized than other major international banks. Raising the capital requirement forced them to cut back on lending, creating a recession in Japan like that suffered in the U.S. today.

Property prices fell and loans went into default as the security for them shriveled up.  A downward spiral followed, ending with the total bankruptcy of the banks. The banks had to be nationalized, although that word was not used in order to avoid criticism.

Os bancos inseridos nos países que estão sob resgate financeiro tiveram de aumentar o seu ratio através da recapitalização, e, em 2008, Mira amaral considerava que a proposta de recapitalização era uma séria ameaça à nacionalização dos bancos. 

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2108157

O homem sabia do que falava visto hoje termos vários bancos dissimulamente nacionalizados.

A receita aplicada ao Japão em 1988 pelo BIS assemelha-se e muito ao que tivemos em Portugal, Grécia ou Espanha. A recapitalização da banca Europeia exigida pelo BIS teve o resultado esperado em todos os países, os bancos privados fecham as torneiras, e a espiral recessiva é apenas uma questão de tempo. Os bancos guardam o dinheiro de modo a manterem o ratio exigido pelo BIS, por isso é que não o libertam na economia.

Os acordos de Basileia afectam não só os países mas também atingem pessoas enquanto seres singulares. A Índia é disso exemplo, pois, entre 1997 e 2010, teve mais de 200 mil agricultures a suicidarem-se por estes não conseguirem empréstimos de modo a manterem o seu negócio, tal como escrevi aqui e aqui.

Among other collateral damage produced by the Basel Accords was a spate of suicides among Indian farmers unable to get loans. The BIS capital adequacy standards required loans to private borrowers to be “risk-weighted,” with the degree of risk determined by private rating agencies; and farmers and small business owners could not afford the agencies’ fees. Banks therefore assigned 100 percent risk to the loans, and then resisted extending credit to these “high-risk” borrowers because more capital was required to cover the loans.

O BIS exigiu aos bancos indianos que os empréstimos feitos a estes agricultures tivessem um risco de 100%, impossibilitando dessa forma o contínuo acesso ao crédito por parte dos agricultures indianos. O drama traduziu-se em mais de 250 mil suicidios durante 10 anos, o tempo necessário para o estado intervir.

Outro exemplo vêm da Coreia do Sul e mais uma vez as semelhanças com o que se passa na Europa vêm ao de cima. Em 2008 no Korea times, um artigo chamava a atenção para as manobras do BIS que estavam a impedir o acesso ao crédito por parte da sociedade, estrangulando a economia, deliberadamente.

http://www.koreatimes.co.kr/www/news/biz/2009/11/123_36084.html

The Bank of Korea has provided more than 35 trillion won to banks since September (2008) when the global financial crisis went full throttle,'' said a Seoul analyst, who declined to be named.
But the effect is not seen at all with the banks keeping the liquidity in their safes. They simply don't lend and one of the biggest reasons is to keep the BIS ratio high enough to survive,'' he said.

Os ratio têm de ser cumpridos e o banco que não estiver acima da % estabelecida terá que se recapitalizar, ou seja boa parte dos bancos acabam a pedir ao estado e guardam esse dinheiro em vez de o largarem na economia de modo a manter o ratio estabelecido. Excelente forma de estrangular uma sociedade.

Chang Ha-joon, an economics professor at Cambridge University, concurs with the anonymous analyst.
What banks do for their own interests, or to improve the BIS ratio, is against the interests of the whole society. This is a bad idea,'' Chang said in a recent telephone interview with The Korea Times. 

Por último, num artigo publicado no Asian times "the BIS vs National Banks", encontramos muitas repostas sobre o modus operandis da primeira instituição financeira global.

http://www.atimes.com/global-econ/DE14Dj01.html

From their different historical backgrounds, different banking systems and regulatory regimes have evolved for different national economies. The globalization of finance, accelerated by "big bangs" in major financial markets, has brought about the urgent push for global regulatory standards applicable to banks worldwide, while leaving credit and capital markets largely unregulated, and a foreign exchange regime driven by predatory processes disguised as free markets for currencies. 

...national banking systems are suddenly thrown into the rigid arms of the Basel Capital Accord sponsored by the Bank of International Settlement (BIS), or to face the penalty of usurious risk premium in securing international interbank loans. Thus national banking systems are all forced to march to the same tune, designed to serve the needs of highly sophisticated global financial markets, regardless of the developmental needs of their national economies.

Importante é quem faz as leis para o mundo bancário e financeiro, e não quem empresta o dinheiro, neste caso o BCE ou FMI, que servem de fachada pública ao negócio da extorsão.

BIS regulations serve only the single purpose of strengthening the international private banking system, even at the peril of national economies. The BIS does to national banking systems what the IMF has done to national monetary regimes.National economies under financial globalization no longer serve national interests.

The IMF and the international banks regulated by the BIS are a team: the international banks lend recklessly to borrowers in emerging economies to create a foreign currency debt crisis, the IMF arrives as a carrier of monetary virus in the name of sound monetary policy, then the international banks come as vulture investors in the name of financial rescue to acquire national banks deemed capital inadequate and insolvent by the BIS.

Até aqui, tenho mostrado como o BIS procede de forma a estourar um país para logo de seguida entrar o renegociador das dívidas soberanas, o FMI. As dividas, essas, estão lá para serem mantidas e não eliminadas, esta história de querer acabar com a divida têm tanto de falso como de impossivel, porque já antes desta crise, tinhamos mais de 60% do PIB no prego.

O mundo está programado financeiramente para serem os bancos a emprestarem aos estados, quando, em qualquer prisma racional na construção de uma sociedade deveria de ser precisamente o contrário. Só não é assim, porque aquilo que é mais procurado no mundo, o dinheiro, nunca poderá estar nas mãos de um estado que livremente  imprima-o.

Assuntos relacionados:
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2012/11/the-real-deal-1-parte-xcvi.html
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2012/11/the-real-deal-2-parte-xcvii.html

sexta-feira, 5 de abril de 2013

A torre de Basileia (1ª parte) CVII

Escrever sobre a torre de Basileia é como tentar descrever o fundo do oceano, um mistério. Irei mostrar-vos nos próximos dois artigos e no meio desse mistério, quem realmente controla o mundo financeiro, quais os canais de intergovernação por onde actuam e que acordos celebraram para reterem economias inteiras. Vulgarmente conhecido por BIS, o bank for international settlements é muito mais do que uma complexa instituição financeira.

Para entendermos quais são os arquétipos que nos governam é preciso escavar bem fundo, até à raiz do problema, e se só conseguimos vislumbrar o quadro geral depois de sabermos as peças que compõem esse puzzle, então, uma delas consiste em saber o que são os bancos centrais, peças que já foram cruciais no xadrez monetário.

O Banco de Portugal, assim como todos os outros bancos centrais, são propriedade privada, com leis próprias, onde o estado é apenas um dos "accionistas". Um exemplo desta propriedade privada é a venda de ouro por parte do Banco central Português que caso vendesse o que detêm e que neste momento perfazem 382 toneladas, o lucro seria então dividido em várias partes, sendo a fatia maior para o BdP, o estado português apenas arrecadaria os dividendos distribuidos pelo banco, tal como um accionista de um outro banco qualquer.

http://www.tvi24.iol.pt/economia/reservas-de-ouro-banco-de-portugal-divida-publica-defice-crise-portugal/1244331-1730.html

 Nesta noticia podemos encontrar várias coisas interessantes a este respeito...

"Contactado pela Agência Financeira, o Banco de Portugal explica que a venda das reservas se insere no âmbito do «Acordo dos Bancos Centrais sobre o Ouro» assinado pelo Banco Central Europeu e por 14 Bancos Centrais Nacionais, entre os quais o Banco de Portugal, em Setembro de 1999.
Desde então, todas as verbas «os proveitos realizados com as vendas de ouro ficam retidos no Banco de Portugal e são consignados a uma Reserva Especial que constitui parte integrante dos capitais próprios do Banco».
Além disso, contactado pela Agência Financeira, o Banco Central Europeu (BCE) recorda que, ao abrigo dos Tratados Europeus, «os bancos centrais estão proibidos de financiar directamente os Estados»."

Ou seja, o Bdp têm capitais próprios para quê? Se não pode emprestar ao estado, se é o BCE que financia os bancos por essa Europa fora, para que servem esses capitais? Reparem também que ao abrigo de um tratado qualquer (Lisboa) de que ninguém quer saber, os servos da politica trataram de ir arranjando a crise, impossibilitando saídas possíveis em casos de desastres económicos como este em que vivemos actualmente. Impedir o BCE de financiar os governos directamente fazendo circular o dinheiro pelos bancos comerciais é ter o poder sobre se quero ou não estrangular um país usando para isso o poder que o BIS têm sobre os bancos comerciais.

No site do banco de Portugal encontramos a sua ligação "legal" ao BIS, "O banco de Pagamentos Internacionais (BIS) é uma organização internacional que visa a promoção da cooperação monetária e financeira internacional. Considerado “o banco dos bancos centrais”, constitui um fórum privilegiado para discussão ao mais alto nível de questões relativas ao sistema financeiro internacional e ao papel dos bancos centrais."
"O Banco de Portugal é accionista do BIS. Nesta qualidade, tem assento na Assembleia Geral, um dos órgãos de decisão máximos daquela organização..."

Se existem discussões ao mais alto nível, então que assuntos são estes? Pensava eu que o BCE é que tratava dos temas monetários a serem aplicados por essa europa fora. Na realidade, isso é falso, pois todas as mudanças no sistema financeiro têm por base o que se decide no BIS e não no BCE, que apenas aplica a decisão tomada no banco da elite. Apesar de existir uma assembleia geral, as principais decisões tomam-se a cada dois meses numa reunião no 18º andar da torre englobando os 12 cabecilhas principais do gangue, discute-se "o mundo financeiro" sempre a um domingo e nenhum assessor está presente. A decoração ficou ao encargo dos mesmos projectistas do estádio de Beijing.   

"No século XX, que eu saiba, só houve um homem que tentou por o estado a imprimir dinheiro sem ter que pagar juros, imprimir o necessário para cobrir as dividas, apoiando-se no metal prata em substituição do ouro. Conseguiu imprimir cerca de 4.5 biliões de dólares, os únicos que até hoje os americanos não tiveram de pagar, depois disso Kennedy é assassinado, e a ordem executiva 1110 que fechava a reserva federal também. Para quê pedir dólares emprestados quando se podia criar o próprio dólar livre de "custo"? Esse senhor pensava à frente porque via a raíz do problema e sabia que enquanto isso não fosse mudado, aquele país nunca seria livre.

Fundado em 1930, o BIS (bank for international settlements) passou de um banco onde existiam accionistas privados (JP Morgan) e bancos centrais, para uma situação de controlo absoluto por parte dos bancos.

http://www.investorsinsight.com/blogs/what_we_now_know/archive/2006/03/07/the-most-powerful-bank-you-ve-never-heard-of.aspx

Nesta noticia, de leitura obrigatória, podemos encontrar muitos e bons aspectos sobre a forma como "trabalha" esta entidade que não é eleita por ninguém e onde nenhuma instituição global têm jurisdição para meter lá o nariz. O BIS é como a última das bonecas matrioshka, pequeno e escondido.

"A banker's bank, the BIS does no direct business with individuals, governments, or corporate entities. Instead, it deals solely with member nations' central banks (most of which are privately owned). There are 55 of them at present, and the list includes every central bank of consequence in the world.

The founders were the central banks of Belgium, France, Germany, Italy, Japan and the U.K., all of which got an identical number of shares. The U.S. Federal Reserve was not an original shareholder; however, three American banks (J. P. Morgan, First Bank of New York, First Bank of Chicago) each got the same number, giving the U.S. three times the voting power from the outset. "

Tal como escrevi no último artigo, enquanto os soldados lutavam por ideais de outros homens na derradeira batalha da estupidez humana, a segunda guerra mundial era financiada e mantida por este banco, que recebia os despojos da guerra de ambos os lados sob a forma de ouro.

"it helps central banks construct and implement financial policy decisions, in concert with one another. And it acts as a third party in transactions, facilitating the flow of money and other financial instruments, including gold.
It accomplishes this through control of currencies. It currently holds 7% of the world's available foreign exchange funds, whose unit of account was switched in March of 2003 from the Swiss gold franc to Special Drawing Rights (SDR), an artificial fiat "money" with a value based on a basket of currencies (44% U.S. dollar, 34% euro, 11% Japanese yen, 11% pound sterling)."

Tudo passa pelo BIS, que entre outras coisas serve para branquear o dinheiro, dai promover e facilitar as transacções internacionais, de onde retiram uns cêntimos por cada transacção. A substituição do dólar pelos SDR como moeda de reserva, será feita, de modo, a que num futuro próximo todas as "commodities" sejam negociadas neste "dinheiro" artificial controlado pelo BIS

The bank also controls a huge amount of gold, which it both stores and lends out, giving it great leverage over the metal's price and the marketplace power that brings, since gold is still the only universal currency. BIS gold reserves were listed on its 2005 annual report (the most recent) as 712 tons. How that breaks down into member banks' deposits and the BIS personal stash is unknown.
By controlling foreign exchange currency, plus gold, the BIS can go a long way toward determining the economic conditions in any given country.

É de todo crucial perceber o banco da elite, pois qualquer decisão de topo realizada no mundo financeiro e económico têm por base as reuniões que acontecem na torre de Basileia, por isso, quando o BCE anuncia descidas na taxa de juro, podem ter a certeza que foi com a concordância do BIS, se um país é resgatado, isso só foi possível porque foi dado o sinal verde por parte do BIS, entrando o renegociador da divida (FMI) em acção, ao qual está agregado, assim como o Banco Mundial, a isto chamou-se acordo de Bretton Woods.

Continua....

Assuntos relacionados:
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2011/05/eussr-parte1-xxxii.html
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2012/10/o-metodo-comunitario-xcv.html

terça-feira, 6 de novembro de 2012

The real deal (1ª parte) XCVI


Já vos trouxe aqui bons e válidos documentos sobre os mais variados temas, mostrando-vos o que não deve ser escrutinado pelo público em geral, mas não estava preparado para o que consegui obter desta vez. Foi pura casualidade, tenho de admitir, mas o próximo documento é mesmo de apertar o cinto intelectual, pois nunca a verdade vos pareceu tão simples.

Em 1986, um trabalhador da boeing comprou uma impressora "velha" a esta empresa com o intuito de retirar diversas peças da mesma. Lá dentro encontrou um livro que é uma verdadeira obra prima de engenharia social.
Não se sabe a proveniência do livro visto faltarem as páginas com o copyright e os respectivos nomes, o que se sabe, é que este livro demonstra com uma exactidão atómica os vários modelos socioeconómicos que se usam para subverter populações inteiras.

É claramente um manual de treino em como praticar a subversão e que vos apresento em primeira mão, não só vos dá explicações sobre a realidade que muitos nunca chegarão a vê-la, como vos mostra as equações necessárias para se atingir essa mesma realidade.

A utopia privada como escrevem no livro.

Ao lerem o manual na sua totalidade ficarão claramente com outra perspectiva sobre a sociedade e a forma como "ela" foi sendo apetrechada consoante o avanço da tecnologia que tanto é necessária à guerra invisível. Por último é a confirmação da veracidade patente nas palavras de Yuri Bezmenov em como se pratica a subversão, como se faz e quem a implementa.

Esqueçam por um momento os Passos e os Coelhos sempre prontos a saltar para o poleiro, acenando com salvações pois a obra já se desenrolava ainda eles não eram ninguém e continuará mesmo depois de eles deixarem de ser alguém.

É  a profunda escuridão que vos tento mostrar neste livro único. 

The training manual
Silent Weapons for quiet wars:



Depois de lermos o que está sublinhado a vermelho fica claro sobre o que se trata este manual, e tal como diz o livro, pode mesmo ser encarado tecnicamente como uma forma de guerra usada contra as próprias populações.
Olhar friamente para a sociedade como se advoga no livro é não ter remorsos em se praticar a subversão, fria e calculadamente agoniza-se a vida das pessoas, porquê? Porque é necessário para a utopia privada poder emergir.


A guerra foi declarada em 1954 porque nesse ano deu-se o primeiro encontro "Bilderberg". Com o avançar dos mecanismos para a globalização, mais e mais pessoas tiveram de aderir ao "clube" de modo a que o puzzle não fosse desmontado ou falado em público.

No 5ªº parágrafo encontramos escrito que a "organização" ia sendo exposta ao público 13 anos após este primeiro encontro Bilderberg. Ora 13 anos mais tarde é quando se dá a publicação do livro Tragedy and Hope, escrito pelo professor Carroll Quigley, esse historiador que durante dois anos, entre 1960 e 1962 teve acesso, ou melhor, foi-lhe permitido estudar os documentos das duas maiores bibliotecas do mundo, a da Chatham House e do Council on foreign relations, sendo que estas duas irmãs gémeas são os ramos principais do controlo socioeconómico que depois descamba pela pirâmide a baixo.

Não é á toa que o seu livro é mencionado pois a sua publicação foi vista como uma traição pela elite dado ter sido a única vez que abriram os seus documentos ao escrutínio de alguém.

"All science in merely a means to an end. The means is knowledge. The end is control. Beyond this remain only one issue, "who will be the beneficiary?"

"In 1954 this was the issue of primary concern. Although the so-called "moral issues" were raised, in view of the law of natural selection it was agreed that a nation or world of people who will not use their intelligence are no better than animals "who do not have intelligence. Such a people are beasts or burden and steaks on the table by choice and consent."

Será que conseguem encontrar melhor definição para aquilo que se vêm passando desde há muito tempo? É que eu não consigo, isto porque lá no topo pensa-se de facto desta forma e enquanto as pessoas não enxergarem isso, jamais obterão respostas às suas perguntas. E todo aquele que não se interrogue e ache tudo natural só porque nasceu e tudo já cá estava, então não passará de um "steak" pronto a ser consumido, tão simples como isso.

"In order to implement this objective, it was necessary to create, secure, and apply new Weapons which, as it turned out, were a class of weapons so subtle and sophisticated in their principle of operation and public appearance as to earn for themselves the name 'silent weapons'."



"In order to achieve a totally predictable economy, the low class elements of the society must be brought under total control, i.e, must be house-broken, trained, and assigned a yoke and long term social duties from an very ear1y age, before they have an opportunity to question the propriety of the matter. 

In order to achieve such conformity, the lower class family unit must be desintegrated by a process of increasing preoccupation of the parents and the establishment of government operated day care centers for tho occupationally orphaned children. The quality of the education given to the lower classes must be of the poorest sort so that the meat of ignorance isolanting the inferior class from the superior class is and remains incomprehensible  to the inferior class."

O sistema educacional é vital neste processo de subversão porque abrange os anos de crescimento físico e mental, a moldação do espírito nestas idades fará com que anos mais tarde todas estas alterações económicas, guerras, fome e miséria se tornem incompreensíveis perante os seus olhos. Para agravar ainda mais a coisa a multitude de informação centralizada digitalmente nas redes sociais hoje em dia torna-se indigestível para a grande maioria.

Tal como diz no fim, as "armas silenciosas" são um tipo de guerra biológica, porque atacam as opções vitais que temos numa sociedade, esses caminhos que nos permitem andar livremente pela sociedade e do qual gozamos do seu beneficio vão-se encurtando de tal modo que começa a gerar, descontentamento, desordens dos mais variados tipos, sejam elas familiares, sociais ou culturais. As pessoas começam a não se entender e criam clivagens entre si por não conseguirem sair desse afunilamento de opções, do qual nada fizeram para estar mas de onde não conseguem sair.

Sem um único tiro cria-se a subversão de uma sociedade inteira ou parte dela, depende onde se actue, e isto nunca é obra de um terrorista, mas sim de serviços secretos, governos ou instituições como o FMI e Banco Mundial.

Continua...

Assuntos Relacionados:
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domingo, 16 de setembro de 2012

Organismos cancerígenos (2ª parte) XCI

Bank for International settlements agradece!!!
Quando se têm o poder de criar dinheiro a partir do nada é assim, empresta-se sem problemas, é só pedirem e levarem o papel das contrapartidas, ponderarem e depois aceitarem ou não. A Hungria a semana passada resolveu olhar para o seu país vizinho e rejeitar as condições do renegociador de dividas, o FMI.

Mas antes deste caso quero-vos escrever sobre uma outra guerra comprada pela Hungria, contra a Monsanto e a comissão europeia. A Hungria baniu o uso de OGM no seu país, decisão essa que foi contra as pretensões da comissão europeia e uns quantos países que se julgam no direito de dizer o que os outros devem ou não plantar. É a beleza democrática da EUSR em todo o seu esplendor.

http://www.budapesttimes.hu/2009/03/13/gm-maize-ban-victory-for-hungary/

"Last Monday EU environment ministers voted down a draft order by the EU Commission that would have made Hungary lift its ban on the genetically engineered maize product MON810.
Only the environment ministers of Great Britain, Sweden, Finland and the Netherlands supported the commission’s effort to force Hungary to allow farmers to grow the GMO maize." 

Reparem só nos finlandeses que recusam-se ajudar economicamente outro país mas já aceitam forçar outro membro a usar produtos OGM. E já agora mais democracia era impossível, temos países a forçar o uso de OGM a outros países através da comissão europeia mas o povo nunca é consultado. 

Ainda sobre este tema e já em 2011 o International Business Time afirma que foram destruídas plantações contendo sementes transgénicas.

"In an effort to rid the country of Monsanto's GMO products, Hungary has stepped up the pace. This looks like its going to be another slap in the face for Monsanto. A new regulation was introduced this March which stipulates that seeds are supposed to be checked for GMO before they are introduced to the market. Unfortunately, some GMO seeds made it to the farmers without them knowing it."

"Almost 1000 acres of maize found to have been grown with genetically modified seeds have been destroyed throughout Hungary deputy state secretary of the Ministry of Rural Development Lajos Bognar said. The GMO maize has been ploughed under, said Lajos Bognar, but pollen has not spread from the maize, he added."

Digamos que nos tempos que correm é preciso tomates para se agir assim, passei a gostar da Hungria como nunca.

Depois de terem recebido milhões de euros em 2008, a Hungria, que está em recessão económica requereu outro empréstimo ao FMI, só que desta vez e como está na altura da "reestruturação" o FMI resolveu entregar-lhes o CAS (country assistance Strategyy).

Vejamos o que têm a dizer o presidente da Hungria sobre os termos para o empréstimo.

A noticia pode ser encontrada na Associated Press.

"Hungary's prime minister has long had a testy relationship with the International Monetary Fund — and on Thursday he used Facebook to unfriend the agency and reject its allegedly tough loan conditions."

"Prime Minister Viktor Orban said in a video message on his official Facebook page that Hungary could not accept pension cuts, the elimination of a bank tax, fewer public employees and other conditions in exchange for an IMF loan that other officials have said could be about €15 billion ($18.9 billion)."

No primeiro dia de Janeiro de 2011 a Hungria introduziu na sua constituição a taxação ao lucro dos bancos e a taxação aos negócios do banco central Húngaro, sendo que para mim este último ponto é simplesmente notável. Para se perceber melhor este negócio dos bancos centrais, aqui e aqui.

O mesmo documento é entregue a todos os países de igual modo porque o objectivo final é comum a todos os países. O que se passa hoje em dia foi assinado em 2001 com o FMI e o Banco Mundial. A táctica arranjada foi simples, arrebentem os orçamentos (governos) e nós (senhores feudais) entramos para vos salvar. É simples, curto e parece parvo mas foi mesmo assim.

 Assuntos relacionados:
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http://profundaescuridao.blogspot.pt/2011/05/eussr-parte1-xxxii.html

sábado, 21 de janeiro de 2012

CAS - A pilhagem de um país (2ª parte) LXVII


Country Assistance Strategy - O programa que serve para pilhar o país ajudado...
 
O primeiro passo começa sempre na privatização da água, gás e electricidade, os três factores mais básicos para se ter uma vida condigna, mas também se incluí a venda de todas as acções que o estado detenha em qualquer companhia "estratégica". É a privatização total dos recursos naturais, é o Neo liberalismo a funcionar na sua plenitude.

O passo número dois é a liberalização do mercado de capitais, isto significa segundo Joe Stiglitz, que em teoria, estes mercados ficam com uma auto-estrada para entrar e fazer sair dinheiro do país. Assim sendo, e depois de privatizado o país, segue-se este fluxo de capital estrangeiro que se instala e explora o que o país têm.

Os tipos têm tudo pensado, a globalização é isto meus senhores, um dia estamos a pagar a água a uma empresa americana, a electricidade aos chineses e o gás a uma qualquer companhia alemã.

Este ciclo, (privatização, liberalização) cria o "Hot Money"cycle, onde o dinheiro entra em modo especulativo no país para alterar o valor cambial da moeda (não é o nosso caso) ou para mexer nos preços do mercado imobiliário. Este Hot Money como não produz riqueza real e traz artificialidade, quando emigra para outros pastos, as reservas nacionais desses países que estavam assentes em "zero" de valor real, ficam na penúria, senão mesmo esgotadas.

Para se inverter o panorama nesta altura, ou seja para atrair de novo os especuladores, o FMI exige a esses países que aumentem as taxas de juro para 30, 50 ou 80%, o que leva à destruição do tecido industrial, à destruição do valor de propriedade e seca as reservas do tesouro nacional. Será que  senhor da CIP sabe disto? A mama para esse senhor acabará cedo e por imposição da troika, quando se der o passo número três.

Neste ponto, o FMI exige que se cumpra o terceiro passo que consiste num "Market based pricing", ou seja, teremos um aumento considerável nos preços da comida, gás, água e electricidade, o que nos remete para aquilo que Stiglitz chama de "IMF Riots", ou terceiro passo e meio.

Nesta etapa os motins nascem como cogumelos, tal como se deu na Bolívia quando rebentaram os motins devido ao aumento da conta da água, ou na Indonésia em 1998, com os cortes nos subsídios para a comida e combustível, afectando os pobres. É matemático e não falha. Neste ponto, é bom que entendam que a sociedade está completamente desfragmentada, trazendo sempre mais ordem e lei da parte de quem manda, que por sua vez, cria mais fragmentação, até rebentar.

O programa "Country Assistance Strategy" do Banco Mundial/FMI acaba de vez com a ideia de que cada caso é um caso, isto é aplicado em todos os países que recorrem a um empréstimo porque o objectivo final é pilhar o país dos seus recursos naturais e económicos.

Por fim, o quarto e último passo "poverty reduction strategy": Free Trade, baseado nas leis da organização mundial do comércio e do Banco Mundial. Este último passo e era bom já nem chegarmos aqui, os produtos manufacturados nesse país que contraiu o empréstimo, deixam de ser apetecíveis devido à fraca qualidade empregada no produto e na especialização humana para o conceber.

Pode-se dar ou não ou quatro passos, mas se for para levar até ao fim, não tenham a menor dúvida que isto fica uma miséria. O que quero dizer, é que, depois da poeira assentar e regressar a "normalidade", a sociedade foi profundamente alterada, o sistema vigente ficará mais autoritário, a economia passa a ser de subsistência, o desemprego será constante e elevado.

Estes tipos querem ficar na posse de tudo, apesar de já terem 40% de toda a riqueza no mundo, mas não é isso que move os senhores do mundo, eles não precisam de todos nós, tudo o que vêm de lá de cima da pirâmide têm a haver contigo, não com o teu dinheiro ou as tuas posses, eles querem-te é a ti, de preferência que sejas ordeiro e não penses muito, sê feliz e compra muitos Ipads.

O Banco Mundial/FMI para que fique claro é detido pela dinastia Rothschild, onde se juntam 30 a 40 "famílias" que na verdade são os mercados que vocês tanto ouvem nos media.
Por isso lembrem-se, que nós em Portugal ainda só estamos no primeiro passo (privatização) ainda temos muito que comer, digamos que é a fase cerelac.

Assuntos relacionados:
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http://profundaescuridao.blogspot.com/2011/03/os-saqueadores-da-fortuna-1-xvii.html
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http://profundaescuridao.blogspot.com/2011/12/empresa-lx.html

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Redistribuição de riqueza (2ª parte) LXV


Estive a dar uma olhadela no relatório dessa tal auditoria, é simplesmente estonteante meus amigos, vou deixar-vos então com alguns números...

$16,000,000,000,000.00, isto representa o dinheiro distribuído por Bernanke aos amigos entre 2007 e 2010. Em apenas 3 anos este valor representa...

- A totalidade do PIB americano...
https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/us.html

- A totalidade do PIB da UESSR...mais trocos menos trocos...
https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ee.html

Por certo que os bancos nacionais também devem de ter apanhado algumas migalhas, tentei verificar no documento original mas só aparecem os verdadeiros tubarões que controlam o sistema, aqui fica a lista para melhor se perceber...
Como os biliões americanos são diferentes dos europeus, é melhor usar uma tabela...

(Onde diz elaboração própria, não fui eu como é óbvio, não vá o gajo processar-me por estar a usar o seu quadro...)

- Citigroup: $2.5 trillion ($2,500,000,000,000)
- Morgan Stanley: $2.04 trillion ($2,040,000,000,000)
- Merrill Lynch: $1.949 trillion ($1,949,000,000,000)
- Bank of America: $1.344 trillion ($1,344,000,000,000)
- Barclays PLC (United Kingdom): $868 billion ($868,000,000,000)
- Bear Sterns: $853 billion ($853,000,000,000)
- Goldman Sachs: $814 billion ($814,000,000,000)
- Royal Bank of Scotland (UK): $541 billion ($541,000,000,000)
- JP Morgan Chase: $391 billion ($391,000,000,000)
- Deutsche Bank (Germany): $354 billion ($354,000,000,000)
- UBS (Switzerland): $287 billion ($287,000,000,000)
- Credit Suisse (Switzerland): $262 billion ($262,000,000,000)
- Lehman Brothers: $183 billion ($183,000,000,000)
- Bank of Scotland (United Kingdom): $181 billion ($181,000,000,000)
- BNP Paribas (France): $175 billion ($175,000,000,000)

Só para terem uma pequena ideia dos valores, somem o que a Grécia, Portugal, Irlanda e Itália pediram aos senhores feudais e juntem-lhes os juros que mesmo assim não chegam aos valores distribuidos a cada uma destas casas de investimento ou bancos comerciais.

O deutsche Bank por exemplo não se orientou nada mal, com 354 mil milhões de Euros oferecidos pelo amigo Bernanke. Os suíços que vivem tão bem, afinal sempre precisam de algum, mais de 500 mil milhões só para o UBS e o Credit Suisse.

O dinheiro nunca foi problema, senão reparem, na UESSR discute-se a criação de um plano com 700 mil milhões de euros à cabeça, mas esse valor mais uns trocos representa aquilo que o Barclays recebeu em três anos...Ou seja um só banco recebeu mais do que a suposta salvação económica da Europa.

Mesmo estes 700 mil milhões de que se fala, serão obviamente distribuídos por estes tipos, foi são estes que emprestam aos bancos mais pequenos de forma a fornecerem o crédito às empresas ou pessoas particulares. É sem sombra de dúvida o roubo do século...

Quando nos inícios do século passado se começou a construir a nova ordem mundial, eles sabiam que para conseguirem isso teriam que controlar primeiro que tudo o sistema monetário, só assim conseguiriam chegar aos outros pilares que sustentam uma sociedade (politico, económico, social, cultural). Pondo os países a pedir emprestado, mete-se automaticamente as pessoas desse país em divida....perpétua.
(Quem não entender que isto foi desenhado e não apareceu naturalmente como o sol, o faz todos os dias, nunca entenderá em parte as razões da mísera vida que leva, apesar de poder estar rodeado de amor e fraternidade.)

Como faço para agregar tudo isto?
Dou inicio á criação de organismos mundiais (ONU, UE, BCE, FMI, BM) cuja única função é absorver os poderes monetários, políticos e económicos deixados pelas nações através de tratados e acordos internacionais.
YAP! lá se foi a democracia que nunca chegou....

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http://profundaescuridao.blogspot.com/2011/03/os-saqueadores-da-fortuna-1-xvii.html
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A empresa LX


A informação é veloz a percorrer os quatro cantos do mundo, já nada se consegue esconder actualmente, e esta crise proporcionou-nos algumas janelas abertas sobre como funciona de facto o sistema e quais as empresas que põem e dispõem livremente dos seus peões para serem usados no xadrez. Assim sendo, meio mundo ficou a saber da existência de uma empresa de seu nome Goldman Sachs, o que já não é mau.

Com esta nova crise a Goldman Sachs tornou-se conhecida do público, logo escrutinada, pelo menos aqui na Europa, já que nos States esta empresa é grande, muito grande mesmo. Apesar de não ser a empresa com mais "contactos" pelo mundo fora, os últimos quatro presidentes da reserva federal norte americana saíram de lá.

É daquelas empresas sombra que alberga um verdadeiro ninho de vespas assassinas e mercenários, sendo ainda, uma escola de topo para quem quer aprender a esconder contas gigantescas, se é que me faço compreender.

Sinceramente ainda estou para perceber como é que se consegue vender esta crise como algo não planeado. Os países trocam de governo á pressa sem dar cavaco a ninguém para acalmar os mercados, que caso se agitem, o povo sofre as represálias com a extinção de mais uns direitos e liberdades. Big business, minha gente.

É meus caros amigos, farto-me de dizer que a nova fase vêm aí, a agregação dos orçamentos dos países assim como a centralização do poder monetário e financeiro é o objectivo final desejável se não der para ir mais longe. É A ISTO QUE ESTAMOS A ASSISTIR, vê se acordas, eles sabem perfeitamente o que andam a fazer, não te iludas quanto a isso. Não interessa quem prossegue a obra, pelos vistos os tecnocratas que estão a ser impostos aos povos por via directa são os mais habilitados para fazer essa transferência de poder.

O que me leva de volta ao inicio, de volta à Goldman Sachs, senão vejamos, qual é o denominador comum entre o 1º ministro Mario Monti, o novo presidente do banco central europeu Mario Draghi e Papademos, o novo primeiro ministro da Grécia? A resposta é a Goldman Sachs, meus senhores, todos eles passaram lá tempo suficiente para se tornarem "economistas" do esconde esconde. Por sinal o nosso governador do Banco Central também fez lá estágio.

O artigo em questão que levanta a casualidade vêm no Le Monde, mas, para quem não gosta de ler em Fru-Fru, aqui fica em Inglês.

Ora bem, o novo salvador da pátria grega, Papademos, foi o homem que acompanhou a mudança monetária do Dracma para o Euro, visto ter sido governador do banco central de 94 a 2001, ou seja, foi o tipo que junto com a Goldman Sachs escondeu dos comissários do politburo Europeu os prejuízos e as dividas que a Grécia tinha, de modo a entrar na moeda única. Tudo isto fabricado através de esquemas financeiros complexos que os big boys adoram inventar. E aparece agora pronto a salvar o país? Conseguem realmente engolir isto? Se existe alguém que sabe como foram escondidas as dívidas, esse alguém é Papademos, não existe outro que possa responder tão bem quanto ele, bastava esse senhor querer.

A Grécia lida com mercenários que resolverão o problema vendendo o país, ou o que resta dele, nem os monumentos irão sobrar. Os juros já ultrapassaram os 100% à muito, mas como o medo já está instalado por aquelas bandas, essa percentagem já nem têm valor real, é apenas um número, que têm de ser pago claro está.

De seguida, temos o novo senhor feudal do BCE, Mario Draghi, que foi só vice presidente da Goldman Sachs Europa entre 2002 e 2005, tendo a seu cargo o departamento "companies and sovereign" que entre outras coisas supervisionava as trocas de moeda que os países faziam. Maravilha.

Por último, falta o novo primeiro de Itália, Mario Monti, que era conselheiro internacional da Goldman Sachs desde 2005, cargo esse, que abandonou assim que soube que iria ser o capo da máfia legalizada.

Não é só por terem estudado na Goldman Sachs que estes senhores são postos no poder, o facto de terem trabalhado em bancos centrais ajuda muito. Convêm relembrar que os bancos centrais estão sob a alçada do BIS (Bank For International Settlement) que serve de banco central aos bancos centrais, e espanta-me nunca ter sido pronunciado nos media, tão ávidos na procura da melhor resposta para a crise.

Por último, temos um ex economista chefe do FMI, Simon Johnson, que à umas semanas atrás diz esta coisa espantosa, "Elite business interests – financiers, in the case of the US – played a central role in creating the crisis, making ever-larger gambles, with the implicit backing of the government, until the investiable collapse. More alarming, they are now using their influence to prevent precisely the sorts of reforms that are needed, and fast, to pull the economy out of its nosedive. The government seems helpless, or unwilling, to act against them."

Reparem que este senhor diz que as elites criam as crises, palavras para quê? Mais um poeta que só se lembra de dizer estas coisas quando já não interessa fazê-lo.

sábado, 2 de julho de 2011

Assobiadelas 3 (XLIV)

 Auditing Euro-Court corruption: the inside story from Luxembourg

Robert Dougal Watt:

"On 17 June, I separately alleged to the Court that the European Anti-Fraud Office (known by its acronym in French, OLAF) has misled the European Parliament regarding the violent death in suspicious circumstances in 1993 of a Commission official, Dr Antonio Quatraro."

"At the time of his death, Dr Quatraro was the subject of an internal investigation, which was examining his role in the award of intervention tobacco sales contracts to companies linked to the Mafia. I submit that the available evidence suggests Dr Quatraro was not any “Mr Big”, but was more probably a minor and possibly coerced player in a masonic conspiracy within the European Commission".

O comissário Quatraro "suicidou-se" em 1993, curiosamente depois de ter dito aos auditores que existiam mais pessoas da Comissão Europeia envolvidas no caso. Apesar da policia Belga ter fechado o caso como homicídio não resolvido, a comissão resolveu não investigar, I wonder why?
Dougal Watt afirma que dentro do Tribunal de contas europeu existia uma rede maçónica que dificultava e muito as investigações, a mesma acusação pendeu sobre a OLAF (anti-Fraud).

Nunca se soube se Quatraro pertencia à maçonaria ou não, pois caso tenha pertencido teria quebrado o juramento, mas mesmo isso, é irrelevante, o que importa é que até hoje os documentos com a acusação do caso não podem ser consultados ou revistos.

"On 20 August, I presented further material to the Court supporting my thesis that a masonic dimension may be present in the “Quatraro Case” and its cover-up; and supporting the plausibility of the possibility of CIA involvement (e.g., as recently as 1996, the CIA was caught stealing GATT trade negotiation secrets from the European institutions’ computer network). I received no response from the Court."

O poder corrompe, o absoluto poder corrompe absolutamente.

Today, I have presented a further letter to the Court, summarised below, based entirely upon information which is already in the public domain:

- Mr James Woolsey, President Clinton’s appointment as Director of CIA, 1993-95, spent his earlier career in a succession of high-profile positions in the military and diplomatic service of his country; interspersed with periods working as a lawyer for companies belonging – with one exception – to what President Eisenhower dubbed “the military-industrial complex”. The exception, for which Mr Woolsey worked in the period 1991-93, was Société Générale de Surveillance (SGS);

- in 1994, SGS acquired Cotecna, an American-owned, Swiss-registered company;

- in the period 1994-96, executives of both SGS and Cotecna paid substantial “kick-back” bribes to Benazir Bhutto, then Prime Minister of Pakistan, in return for the award by Pakistan of contracts to the two companies. A variety of sources indicate that Ms Bhutto was not popular with the American political elite. Her father had adopted populist policies of nationalisation; whereas the military regime which followed him, and preceded her, encouraged the private sector. Pakistan’s military regime was vital for US covert action against the Soviet Union in Afghanistan; during the 1980s, the largest CIA office in the world was situated in Islamabad;

- in 1997, Cotecna was sold back to its original owners. It is currently active in many developing countries, verifying compliance with World Bank and IMF loan conditions; a task which gives its staff close links with national elites, and great financial and economic influence;

Então, mas Benazir Bhutto não era aquela senhora de esquerda que lutava por todos aqueles slogans liberais e democráticos?

- Cotecna employs the son of Mr Kofi Annan, UN Secretary General. The company holds the contract for verifying Iraq’s compliance with the UN’s “oil for food” programme. The company currently has staff based in Iraq.

Esta empresa, a Cotecna, pertence aquela elite que eu descrevo neste artigo, são as sombras por detrás do crachá, nada mais.

Em relação ao programa "oil for food" foi uma boa maneira de perceber como se estrangula e elimina-se as classes sociais mais baixas do país sancionado. Morreram cerca de 35 mil crianças (dados da ONU) e se o objectivo era retirar um ditador do poder não entendo a conexão em matar de fome as crianças e ser um processo tão longo, é algo que me escapa.

" I fear my life to be at risk. I have brought the corruption of the European Court of Auditors to public attention; raised awkward questions concerning the violent death of a Mafia-related Commission official; alleged that the available evidence is consistent with the operation of an inter-institutional masonic network protecting corruption; and now discovered evidence which suggests a link between such corruption and covert CIA activity in Europe and beyond."

Para este senhor aperceber-se que a maçonaria andava em jogo é porque as evidências como ele lhe chama teriam de ser bastante óbvias, porque todos sabemos do secretismo que opera nessas hostes.

e por fim...

"Corruption has been permitted to flourish, to the benefit of all the institutions’ elites. As shown by the experience of Mr Paul Van Buitenen, and of others who have more recently “blown the whistle” on corruption and mismanagement: the European system is now so degraded that it cannot police itself. The bodies charged with safeguarding the public interest from such corruption – the European Court of Auditors, the European Anti-Fraud Office (OLAF), the European parliament’s Budgetary Control Committee, the Ombudsman – are indolent, if not actively corrupt."

Não consegui saber onde se encontra actualmente Dougal Watt, o mais certo é estar refugiado num sitio qualquer, mas mesmo assim, deu para pintar o quadro sobre as instituições da Europa, criadas para gerir e fazer girar a "Network".

Porque, não vale de nada ter planos sobre uma Europa federalizada se não controlarem as instituições que criarão os mecanismos para esse federalismo. E dentro desta estrutura reside tudo aquilo que estes senhores denunciaram, incluindo o facto da Maçonaria deter grande parte dos cargos de decisão ou de julgamento na Nova moscovo.

O sonho europeu nunca foi para as pessoas, a história de que só integrados é que não haverá mais guerra é um verdadeiro balde de areia lançado para o ar, basta olhar para o mundo para perceber que isso é falso. Hoje em dia não há um assento na estrutura europeia que seja eleito pelos europeus. E em relação ao deputados do politburo europeu tentem-se lembrar da última vez que ouviram alguma intervenção dos mesmos a respeito de Portugal? Claro que não se lembram, nem eu.

O rei vai nu e são distribuidos milhares de milhões para acalmar as massas, dinheiro esse que ninguém sabe de onde vêm e muito menos se conseguimos pagar o que estamos a pedir, ou se chega sequer para pagar a dívida anterior, visto a nossa ser entre 350 a 400% em relação ao PIB. É de risos, o Shock and Awe será diário minha gente, hoje é o subsidio, amanhã a tua propriedade privada, inclusive a intelectual. 

O que a EUSSR fez aos países foi dar-lhes dinheiro em troca de soberania económica, social e politica, que por sinal tanta falta nos fazia agora, especialmente aquela em que nós podíamos "criar" os 79 mil milhões e não ter de pedir esse mesmo dinheiro emprestado e pagar juros. Isso é que era, sempre ganhava os 50% do subsidio de natal outra vez.

Assunto relacionados:
http://profundaescuridao.blogspot.com/2011/05/eussr-parte1-xxxii.html
http://profundaescuridao.blogspot.com/2010/10/por-quem-os-sinos-dobram-parte-2.html
http://euobserver.com/9/31620
http://www.justresponse.net/DougalWatt3Sep022.html

quinta-feira, 26 de maio de 2011

EUSR Parte3 (XXXIV)


Se perguntar-mos às pessoas qual a maior necessidade civilizacional de que o homem necessita para se desenvolver, creio que grande parte responderá e bem o petróleo. Gerador de desenvolvimento como nenhuma outra matéria prima o conseguiu até hoje, é visto actualmente como uma aberração por razões religiosamente ecológicas.

Mas como não vivemos só de petróleo, existem outras necessidades primárias à nossa sobrevivência que têm de começar a ser negociadas em SDR, ou seja o objectivo final é que todas mas todas essas necessidades sejam negociadas em special drawing rights.

Para quem está a ler esta última parte como se fosse a primeira, isto e isto resolverão a confusão mental....

2.4.3 - The development of SDR-denominated financial instruments and markets in which to trade them should be encouraged....These measures would greatly strengthen confidence in the liquidity of SDRs (i.e. their marketability, acceptability by all countries, convertibility to the dollar and other currencies, and use as a unit of account and settlement for oil and other commodities).

Other commodities sintetiza o que tenho escrito aqui. Qualquer país europeu que compre matéria prima nos mercados terá que entregar os seus euros para ter acesso à mesma, porque de outra forma passa a não conseguir alimentar as necessidades populacionais. É isso que eles querem com este ponto. Irreal? Não me parece de todo.

Vai bem de encontro ao que as Nações Unidas pretendem para o mundo, um controlo total sobre...tudo, incluindo a água. Hoje em dia a água (other commodity) começa a ser utilizada como troca comercial, o que significa uma privatização dos reservatórios de água doce de modo a ter-se esse recurso sempre disponível.

3. Promote dialogue and policy coordination to provide stability, confidence and balanced adjustment

3.1 - Foster greater efforts in the peer monitoring and assessment of the full range of economic policies that impinge on countries balance of payments and exchange rates.


4 - Strengthen the role and legitimacy of international institutions

4.1 - Rebalance subscriptions to and voting rights within the IMF more rapidly and more radically than is currently taking place. These changes are needed to improve governance of, and increase international confidence in, the IMF.

A governação é sempre escolhida como figura constitutiva de poder, nunca escolhem a palavra governo, "governance" difere de "government" no sentido em que na primeira palavra só se vislumbra uma nuvem escura, onde existe poder mas ninguém do povo sabe quem manda, ao passo que na segunda tenho de ter pelo menos um corpo presente a gerir o roubo. Usam sempre a palavra governação como forma de habituação, um pouco como a palavra global que veio substituir a palavra mundial em tudo o que é comunicação social.

4.3 - Mandate the IMF to deal with currency misalignments and promote monetary coordination, or establish an institution for this purpose. Such an institution could start as a caucus of the countries issuing the reserve currencies – the United States, the Eurozone, the United Kingdom, Switzerland and Japan.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      
Ora aqui está mais uma vez, criar uma nova instituição que faça no mundo da finança o que a organização mundial do comércio faz pela troca de bens a nível internacional, pois neste caso (OMC) é disso que se trata, controlar as matérias primas por exemplo.

Este documento têm de ser visto como um guia porque é assim que as instituições de caridade funcionam, de facto eles estão a explicar como se deve proceder de modo a tomar o poder ao sistema financeiro. Esta é apenas uma parte do assalto, o controlo cultural, educacional e social vai mais avançado com tratados e politburos inúteis.

http://www.chathamhouse.org.uk/

Mas as ovelhas, as estúpidas das ovelhas, ainda não perceberam que se está a construir um regime secular, algo delineado à muito tempo, com alterações é óbvio, mas o rumo mantêm-se e creio que ganham a cada dia que passa. Um Império que por ter estudado os anteriores regimes sabe perfeitamente o que deve ou não de fazer de modo a secularizar o mundo. 

Com base numa ideologia socialista/comunista onde não se vê o rio de merda, eles, tentam-nos manter eternamente felizes, felizes minha gente, através do materialismo que as guia para o pasto verde, distraindo-as durante meses senão mesmo uma vida inteira. 

Criou-se o RIIA para a Europa e o CFR (council on foreign relations) para o continente americano com o intuito de unificar México, Estados Unidos e Canadá.

E a Ásia?

Na Ásia, o problema será os australianos aceitarem ficar sob o controlo dos chineses, não será fácil, terão de regredir cultural e economicamente o suficiente para os próprios australianos aceitarem essa ideia.
Com a agenda21 implementada fortemente nesse país e a destruir com imposições e taxas de carbono a agricultura, a construção do chamado "the Pacific Rim" têm o mesmo fim que as suas irmãs. Três tipos de governação sombra para três regiões e África logo se vê.

terça-feira, 24 de maio de 2011

EUSR Parte2 (XXXIII)

Não fume pela sua saúde!!!

Se no primeiro artigo desta série dou-vos a conhecer o que vai acontecer ao dólar, neste mostro-vos os métodos pelos quais pretendem arruinar a moeda de reserva.
O pdf da chatham house pode ser encontrado aqui....
  
1 - A multicurrency reserve system for a multipolar world economy
1.1 - Develop a multicurrency reserve system that is appropriate for a world of regional trading blocs – Europe, Asia, the Americas – alongside a still preeminent dollar

É curioso, já Karl Marx deixava de lado África quando falava das 3 regiões que o mundo deveria de construir. 3 regiões cada qual com um parlamento englobando os vários países inseridos, que depois estarão sob a batuta das Nações Unidas.

Como podemos ler neste texto nada mudou desde o tempo de Marx, o sonho mantêm-se.

1.2 - Encourage a more extensive use of Special Drawing Rights as a supranational currency alongside international reserve currencies....

Encourage é a palavra chave aqui, porque representa o incrementalismo que eles pretendem impor para que no momento certo os SDR assumam o papel de salvador das economias e para isso acontecer o mundo financeiramente têm de desabar. De que outra forma é que irão conseguir enganar os povos que usam as moedas mais fortes do mercado?

1.3 - Promote cross-border dialogue and policy cooperation in order to manage the transition from a system based on the dollar to a multicurrency one.

Vêem? Está aqui escrito, claro como a água, a substituição do dólar pelos SDR. Lembram-se da definição de SDR? "The SDR is not a currency but a basket of currencies...". Como eu adoro quando eles aplicam noções orwellianas.

2 - Increase the use of the Special Drawing Rights

2.1 - Expand the supply of SDRs in a frequent, predictable and politically independent way, so as to increase the existing stock at least in line with world GDP, gradually reducing the accumulation of dollars.

Creio que os americanos deveriam de estar muito preocupados com o que está escrito neste documento, a partir daqui explicam como vão implodir o dólar...e tudo o que lhe está associado, incluindo é claro o que necessitamos para sobreviver, coisas sem importância nenhuma.
A parte sublinhada a vermelho demonstra bem os números envolvidos.

2.2 - Establish a new committee (the ‘International Monetary Policy Committee’) to produce regular recommendations to the IMF board for new SDR allocations.

Claro está bem ao estilo da Nova Moscovo, mais um comité de parasitas que ninguém elegeu.

2.3 - Establish a substitution account under the IMF into which member countries can deposit dollars, euros, yen or sterling, and receive the equivalent amount in SDRs in their account based on the exchange rate then prevailing. 

Com metade dos países em ruína e a outra a caminho, qual seria o uso que os países dariam aos SDR?

Para aqueles que não perceberam ainda muito bem o que estão a ler ou a sua importância, eu explico o esquema, nós pagamos em euros ao estado, ou na pior das hipóteses em bens que depois de vendidos convertem-se em euros, então o estado pega nesses euros e deposita-os nessa tal conta e recebe o equivalente em SDR, o que significa que só estado é que os pode usar, ou as empresas.

"Bretton Woods pode ter sido abandonado nos anos 70 apenas porque o objectivo nessa altura já estava mais que criado, o Banco Mundial e o FMI mandam no mundo económica e financeiramente e o banco deles é o bank for international settlement sediado na Suíça.

É o banco dos bancos, sem lei que lhe oponha, é a mais perfeita obscuridade financeira e adoram ouro, as vitimas entre  1939 e 45 que o digam. Estes tipos financiaram as duas partes e ficavam com o ouro. Como nos vão financiar agora, ou de onde é que pensam que vêm o cheque da troika?????"

Continuando...

2.4 - Take steps to increase the use of and demand for SDRs, beyond official circles, in international trade and finance:
2.4.1 - The IMF should permit SDR accounts to be opened by private-sector actors.

Ora aqui está o busílis da questão, a corporocracia com o seu feudalismo económico só entra neste patamar, só depois de estar tudo oficializado e passado os trâmites legais e constitucionais é que os actores privados entram...Isto está numerado é por alguma coisa.

2.4.2 - The IMF or another suitable provider should create a settlement system, so that transactions denominated in SDRs can take place directly between buyers and sellers on a secure and transparent platform.

Aqui temos a troca directa de SDR entre empresas e os governos sem que o FMI entre na equação, é uma espécie de liberalização para o mercado futuro.

Assunto relacionados:
http://profundaescuridao.blogspot.com/2011/05/eussr-parte1-xxxii.html
http://profundaescuridao.blogspot.com/2011/04/os-senhores-feudais-xxv.html
http://profundaescuridao.blogspot.com/2010/10/por-quem-os-sinos-dobram-parte-2.html