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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A arte de bem enganar (CXX)


Imaginem cães pastores pastoreando as ovelhas, guiando-as por entre pastos verdes, indicando que caminho trilhar. Se já visualizaram a imagem e apareceram pessoas em vez de ovelhas, então, está tudo bem com o vosso cérebro.

Vejo muitos com vontade de agir e poucos para pensar. O que é mau. Primeiro pensa-se e depois age-se. Ouço que muitos andam a "acordar" para a vida, mas, não seria isso espectável? Não será essa uma das reacções mais básicas após uma implosão económica e social? Parece-me que sim, o que não quer dizer que esse "acordar" leve as hordas inconscientes a desvendarem alguma coisa, apenas sentiram uma forte mudança nas suas vidas e por quererem repor tudo como estava anteriormente, protestam. Por isso, adivinhar as consequências geradas após a implosão económica de um país é tão ou mais importante que o próprio desmoronamento civilizacional.

Grande parte deste trabalho de "projecção futura" é realizado pelos serviços secretos, tal como apresentei neste meu artigo.

http://profundaescuridao.blogspot.pt/2012/11/the-real-deal-1-parte-xcvi.html

A reformulação civilizacional do mundo ocidental também conhecida por nova ordem mundial, entrou numa nova fase desde 2001. E o que eu quero que vocês percebam é que entre 2001 e 2007, passos foram dados de modo a conduzir-nos ao destino fatal. Pensar que os servos da politica que estiveram a comandar o barco nesse período só se aperceberam que não havia dinheiro quando o cofre estava mais vazio que o habitual, é passar um claro atestado de estupidez ao povo, mas a coisa pegou.

No inicio do novo milénio boa parte dos países ocidentais gozava de uma estabilidade económica e social aceitável. Portugal por exemplo, tinha 4% de desempregados e a economia crescia, por isso, não se podia simplesmente passar todas estas leis miseráveis de um momento para o outro. Em 2001 Entrávamos assim e sem sabermos numa outra fase da utopia privada.

E nada é por acaso, quando os derivativos foram inventados pela tropa financeira que sempre acompanhou Bill Clinton (Larry Summers, Alan Greenspan), os países, agora em socorro internacional permitiram que esses mesmos instrumentos bancários e fraudulentos fossem usados pelos bancos nos contratos realizados com o estado de modo a ir aumentando a dívida pública. Conscientemente. Assim, grande parte dos contratos realizados pela máquina estatal com os bancos trazia sempre a inclusão de swaps entre outras pornografias monetárias bem menos dispendiosas para o povinho pagar.

As parcerias entre o estado e os privados dispararam exponencialmente porque tudo servia para aumentar a bolha pública. Não é com gastos de milhões que se conseguia arrebentar com a dívida, é com milhares de milhões, isso sim é produzir alguma mossa.

Desde o acordo celebrado em 2001 entre o Banco Mundial/FMI e respectivos países ocidentais, onde se decidiu que todos os serviços estatais seriam transferidos para os privados, que as suas dívidas públicas duplicaram e triplicaram num curto espaço de tempo. Propositadamente. A-c-o-r-d-e-m!!!

http://www.activistpost.com/2011/03/rothschild-bankers-looting-nations.html

Em Portugal, esta transferência englobou tudo, desde os correios aos estaleiros navais, tudo foi entregue, ficando só a faltar as águas públicas, mas também isso irá pelo caminho mais cedo ou mais tarde.

Depois de andarem 7 anos a acumular divida, os países europeus estavam prontos para o passo seguinte. Enquanto os States continuam a imprimir dinheiro fiat (quantitive easing) para o barco não afundar, os europeus sacaram do tratado de Lisboa de modo a agregar o mundo bancário e financeiro nas mãos dos maoístas. Tudo terá de ser "unido" num só, e o sistema bancário não foge à regra, apesar de todos participarem nas depravações financeiras à que haver supervisão do aparelho central da nova Moscovo.

A pressão que houve para o tratado ser assinado num curto espaço de tempo foi enorme e suspeita meu ver, até se deram ao trabalho de cagar pura e simplesmente para o voto popular, que em três países foi bastante esclarecedor. O voto contra o tratado ganhou nestes países porque existiu debate e porque foi revelado às pessoas a verdadeira intenção dos maoístas da Nova Moscovo. e o que é que eles fizeram? Passaram à segunda fase da dita democracia ocidental que consiste em cagar nesse mesmo voto popular. Brilhante, lembrem-me de ir votar para as europeias.

Deu muito jeito o tratado de Lisboa ter sido aprovado no ano anterior ao inicio da crise. E de outra forma não poderia ser e passo a explicar porquê. Neste novo tratado, que nunca ninguém se deu ao trabalho de ler, tivemos a inclusão de uma lei que simplesmente impede os estados de recorrerem ao BCE em caso de ajuda, situação essa que por sinal até veio a acontecer um ano mais tarde.

Lidamos com génios, meus senhores. Esta escumalha conseguiu bloquear todas as saídas possíveis em caso de ruína financeira, antes mesmo desta ter sido declarada pelos países envolvidos.

Toda esta amalgamação de países que pouco a pouco tornar-se-ão províncias de um império maior não é desperdiçada por aqueles incumbidos de continuar o processo, e muito menos posta em causa por desvarios de alguns tipos do mundo financeiro. Isso nunca aconteceu, nem nunca acontecerá, porque, quem controla, é quem faz as leis, não é quem têm o dinheiro.

E quando temos uma lei que impossibilita os estados, outrora soberanos, de financiarem-se directamente na fonte, então, só podemos concluir que houve premeditação para que assim fosse. Lembram-se do "porreiro pá"? O homem sabia o que vinha a seguir aquele tratado. Nesse dia, toda aquela cambada de inúteis passou a pertencer ao puzzle, acrescentando um pouco mais à "obra", tal como já tinha sido feito com todos os outros tratados europeus que têm um único intuito, que é o de retirar a soberania natural às instituições governamentais que gerem os países, deixando-as activas, mas vazias de poder.

A única porta que salvaria os países visados de não ruírem quando a bolha rebentasse, estava selada pelo tratado. A bolha rebentou, e os big boys mandaram os governos aflitos de então passar pela porta dos fundos cujo letreiro dizia, implosão bancária/financeira.

Este tipo de implosão é extremamente fácil de se conseguir, como demonstro neste meu artigo.

http://profundaescuridao.blogspot.pt/2013/04/a-torre-de-basileia-2-parte-cviii.html

Mexe-se com o dinheiro das pessoas "e tudo leva o julgamento racional". O possível "risco sistémico" dito e redito pelos servos da politica trazia a nuance em anunciar a ruína económica caso os banqueiros aflitos não fossem salvos.

Chamei a este golpe na altura de "congame", ou em bom português, a arte de bem enganar.

Aos lordes banqueiros do BIS, bastou exigir um rácio incomportável e os bancos comerciais que andaram a fazer diabruras tombaram um a um. Este é um facto ignorado mas passível de ser mostrado em todos os países que estão a ser ajudados financeiramente. Na Grécia, é o que se sabe, bancos e casas de investimento americanas detinham o país pelos tomates. No Chipre tivemos o Bank Of cyprus, que para não falir, roubou os depositantes... com a ajuda do estado.

Em Portugal tivemos o BPN, o banco da social democracia, que para não falir, faliu ainda mais o estado. Deixou-se de fora quem interessava (SLN) tendo sido vendido por uma bagatela a um ex ministro e banqueiro dessa tal social democracia. Em Espanha a mesma merda, Irlanda igual, e se leram o artigo que indiquei à pouco, o modus operandis já é usado pelo menos desde 1988 no Japão.

Isto assim é muito fácil , eles sabem perfeitamente quais os bancos que conseguem manter o rácio pretendido e quais aqueles que irão entrar em bancarrota. Para uma melhor compreensão é favor ler os dois artigos "a torre de Basileia", está lá tudo a este respeito. Os bancos têm "dificuldades" em criar linhas de crédito porque necessitam desse mesmo dinheiro para manter o rácio exigido pelo BIS. É tão simples quanto isso.



Os problemas sociais e económicos são similares entre os países porque todos vivem de socialismos e sociais democracias. Estas ideologias de governação, caducas por natureza, facilitam não só a queda do dominó quando é preciso, como agregam o controlo da sociedade, instalando a bipolarização no poder. O miserabilismo que acompanha estas militâncias é notório, dado todos estes sistemas terem sido criados em prol da elite e nunca do povo. Não existe um que nos sirva. Se tinha de ser criado um novo modelo? É tão óbvio quanto utópico.

A reforma do estado (avançar na agenda) surge então com naturalidade para todos os países à rasca, porque não aproveitar a crise para refundar as bases para uma nova sociedade? Refundação essa que de outro modo nunca seria sequer equacionada, nem mesmo pela Nova Moscovo. Pé sobre pé lá vão construindo o modelo de sociedade autoritária que sempre preconizaram, autorizada por cada um daqueles que assinou os diversos tratados desde 1986 e que entregaram de bandeja todos os tentáculos do polvo, exceptuando dois, o sistema fiscal e orçamental. Por enquanto.

Tudo o resto esqueçam, o sistema politico foi entregue em mão à Nova Moscovo e o politburo europeu estará sempre por "baixo" de uma qualquer comissão ou távola redonda, por isso, o seu poder é ineficaz. Bem ao estilo da antiga soviete, são muito bons a montar comissões de inquérito que não levam a lado nenhum, mas de resto, estão de mãos atadas quando não coniventes com a "rede" e sua "obra".

A ordem saída do caos é usada infinitamente por quem está incumbido de construir a utopia privada. E nesta nova fase que vivemos e que foi anunciada por exemplo neste relatório do RIIA (Chatham House) onde se afirma que na próxima década, alterações profundas serão introduzidas na matriz sócio económica dos países por forma a introduzir a próxima agenda, é de esperar cada vez mais semelhanças entre um passado não muito distante e um futuro que é já amanhã. Acordem!

Assuntos relacionados:
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2011/06/assobiadelas-2-xliii.html
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2011/07/assobiadelas-3-xliv.html
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2013/04/a-torre-de-basileia-2-parte-cviii.html

terça-feira, 7 de junho de 2011

A nova ordem mundial part3 (XXXVII)

As ovelhas, as estúpidas das ovelhas!!!

Aqui fica o link que contém o discurso de Jaques Delors no RIIA em 1992.

E de seguida a continuação do mesmo....

I would add - and I will not go into detail - that economic  integration, unless it is backed by a strong political will, will not in itself produce stronger international institutions or help create world government.This is why, although the need for a new world  order is self-evident, our era is one of trial and error or, as the  harsher critics among us would have it, of impotence, inability to take on world challenges.

- A nossa era é de experimentação, adaptação, mutação constante da identidade que define uma pessoa, um grupo, ou um pais. Todas estas crises, económicas, ecológicas e sociais são fabricadas de modo a introduzir o medo como forma de estar numa sociedade, é o medo do desemprego, é o medo dos juros da divida, é o medo do aquecimento global, é o medo de mais uma guerra, choque sobre choque, até as pessoas começarem por fim a quebrar mentalmente.

- Mas as ovelhas, as estúpidas das ovelhas, não se apercebem da fabricação constante destes medos, como procuram sempre algum salvador da pátria para lhes dar a segurança da "normalidade".

- Não entendem que se todos tivermos o mesmo medo então seremos mais maleáveis em abdicar de liberdades em prol desse medo desaparecer, coisa que nunca acontece. Por exemplo o terrorismo irá permanecer durante décadas porque serve um propósito, nada mais, quando deixar de ser util, é como se nunca tivesse existido.

- Brzezinski chama aos talibans o que nos anos 80 eram os mujahideen, povo islâmico fortemente financiado e armado pela elite que este homem representava, de modo a combater os soviéticos no Afeganistão.

- Eu chamo-lhes de povo e não de grupo islâmico porque eles não passam de Afegãos. 

If we are to resist the forces of fragmentation, protectionism and exclusion, we must be more than just aware of our interdependence. We must move on and manage it, setting common objectives and applying common rules. Can the  European Community, the product of a very different context, born of hostility and incomprehension, provide a blueprint for the creation of this new world order?

- A aplicação de regras comuns é essencial para controlar o mercado a que se destinam as regras, mas também porque quebra sempre uma lei nacional em favor de uma lei internacional.

The European Community contribution,The Community experiment in interdependence in a common framework without
being under the domination of any one nation must be the longest-running. It has its limitations, but it is a living process and an enriching one. In the context of a new world order it is certainly worth observing, even if the principles governing it cannot necessarily be reproduced. Let us deal right away with an objection that many have considered significant, but which will hardly stand up to close examination any longer: that is the image of Fortress Europe, the European Community as an economic bloc.

Unlike the attempts at regional autarky in the 1930s, the European Community has shown for a long time that it is a factor for growth  in international trade and its increasing liberalization. Our trading  partners are gradually being won over to the idea that regional integration has a dynamic impact on all, and the European model  is an inspiration for others - witness the recent agreements concluded by the United States, Canada and Mexico.

- Sendo este texto de 1992, vejam bem ao tempo que a unificação está sendo preparada nas américas.

So, having disposed of that canard, let me come to what seems to me the most interesting aspect for the matter at issue: the principles governing the Community, and their relevance to the establishment of a new world order. Thirty-five years after the European Community was set up, I believe it is not too presumptuous to claim that it still has something revolutionary about it, that it is something of a "laboratory" for the management of interdependence. What are these principles?

- Estamos na época de "trial and error" disse Delors à pouco, e nós somos as cobaias, os ratinhos que têm de ser estudados e guiados para ver a interdependência de um país e por arrasto a pessoal como algo benéfico.

I would pinpoint four. The  first  principle may seem very remote, given the failure of  the collective memory; that is, exchanges and cooperation between peoples. At a time when hatred, or simply ignorance and fear of others, is troubling that part of Europe  which has just emerged from the totalitarian nightmare, let us not minimize our gratitude to the men and women who gathered at the Hague Congress in 1948 - first among them Sir Winston Churchill - and set their faces against any notion of revenge, of congenital distrust between peoples. 

They rejected the view that "To the victor belong the spoils" - a philosophy which had dominated many postwar treaties, in which the germs of the next war are planted in the peace settlement, which seek first to satisfy instincts for power and short-term  interests. 


The founding fathers of Europe had the wisdom to set our  countries on a path of solidarity and cooperation which would seem to make any return to the old demons impossible. Our peoples have learned to know each other, to talk to each other and to appreciate each other; this is the key to everything.  Naturally, it does not preclude differences of opinion and arguments, but in the final analysis there is a determination to work out positive compromises.

- O que ele nos está a dizer é que implementaram uma nova  filosofia na Europa, onde, qualquer país que tenha um problema então todos têm de estar solidários e ajudar. Levar as pessoas a reverem-se nos assuntos que só dizem respeito por exemplo aos Franceses ou alemães é a chave para a "causa comum".

Continua...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A nova ordem mundial part1 (XXXV)


Sempre falei aqui da nova ordem sem nunca a ter mencionado directamente e tento fornecer os dados para que vocês mesmo retirem as vossas conclusões. Aqui explora-se antes os caminhos que levarão ao acto final, se é que me entendem....
Não uso slogans e também não uso da minha opinião sem provas, pois prefiro os factos contra os quais os argumentos tornam-se mais difíceis de ser aceites.

Poderia escrever sobre o tema usando o livro de H.G. Wells, "the new world order", ou pegar no livro "o impacto da ciência na sociedade" de Bertrand Russell ou ainda em Carroll Quigley com as suas obras monumentais que preenchem os espaços em branco na história mundial, mas não o farei.

O discurso que vos trago aqui foi dirigido a uma plateia de topo. Em Setembro de 1992 Jacques Delors discursa perante o Royal Institute Of International Affairs (Chatham House). Para um discurso deste tipo só mesmo a casa mãe de todos os sonhos é que serve.

O título chama-se "a comunidade europeia e nova ordem mundial", por isso para quê divagar, quando temos nas palavras de uma figura iluminada, o senhor Maastricht, livre de conspirações creio eu, a explicação de como alcançá-la e o mais importante de tudo, afinal sempre existe....

Agora, será que o slogan que este senhor vai repetir até ao exaustão é o mesmo que se escreve por aí? Será que é o mesmo slogan que o senhor Almeida Santos usa para título do seu livro?

Claro que sim, o que me deixa a pensar no papel dos media e naqueles comentadores que ou acreditam de facto que os políticos são o supra sumo nas decisões que importam para um país, ou então se sabem e vão para a televisão dizer que o problema é a economia então estão lá apenas para vos distrair nada mais, porque não falam a verdade. Além de serem covardes é claro.

Não vale a pena remar contra a maré, porque qualquer um, doutrinado para acreditar nesta realidade, jamais irá olhar para as provas ou evidências de que existe algo mais, nem mesmo sendo J. Delors a dizê-lo.

Se lhes mostrassem este texto e pedissem para explica-lo, esses papagaios arranjariam sempre uma maneira de distorcer e manipular o óbvio, de forma a não por a nu as suas profundas e enraizadas convicções. Por isso é que a grande maioria rejeita esta hipótese e prefere algo mais familiar, têm medo que possam ter estado enganados a sua vida toda, então, rejeitam preliminarmente todo e qualquer facto, preferem inventar culpas e remédios para uma doença que eles não sabem sequer que existe ou ignoram.   

Não tenham a menor dúvida, eles são a doença, escumalha de humanistas que se julgam deuses, pois é isso que pregam em todas as lojas maçónicas e sociedades secretas, a doutrina luciferiana.

Assim sendo, creio eu, que este texto prova inequivocamente, a existência do termo tal como o conhecemos, incluindo o seu significado.

Your Excellencies,
Ladies and Gentlemen,
 
I would not presume to offer such an illustrious audience as this the last word on the new world order of which President Bush spoke in September 1990 when the Gulf Crisis was building up.  

Some have spoken of the end of history, as though the new world order was already in place; others think this is an illusion and prefer to speak of the new world disorder. Both camps fail to recognize that devising a new system of international relations will take a long time, especially after a forty-year ice age.

The old world was organized around two forces working for integration - ideology was one of them and the nuclear deterrent was the other. The new world is looking for new approaches and  new frameworks. The situation is no longer as clear as it was, now that our options are wide open again. But that should not make us unduly pessimistic,for in a world that is moving again, however chaotically, there is the prospect of a climate of hope that was virtually inconceivable in the Cold War era.

Growing interdependence - problems and questions, The interdependence of the world's nations seems somehow  inevitable, though it must evolve in an orderly fashion; the reality is there, but we have not yet grasped it fully enough to devise the  principles and rules of the new international game.

- A interdependência dos países é inevitável, diz o senhor, sabendo de antemão que é um dos primeiros passos para os países aceitarem tudo o que lhes é imposto. Fica-se dependente em tudo, até no dinheiro, basta olhar para o miserabilismo de Portugal.

Perhaps the simple fact is that we are at the beginning of an evolutionary trend. Well, events will not wait for us; we must be ready with our response.Talk of the interdependence of our national economies is now commonplace.You know what I mean - world trade is expanding rapidly, faster than production itself;

Financial markets are growing more closely integrated, thanks to information technology and deregulation; business strategies are devised in an international perspective, with direct foreign investment growing at an annual rate of 34% in the 1980s and international sales within firms in the same groups representing 40% of all world trade.

Continua....

terça-feira, 24 de maio de 2011

EUSR Parte2 (XXXIII)

Não fume pela sua saúde!!!

Se no primeiro artigo desta série dou-vos a conhecer o que vai acontecer ao dólar, neste mostro-vos os métodos pelos quais pretendem arruinar a moeda de reserva.
O pdf da chatham house pode ser encontrado aqui....
  
1 - A multicurrency reserve system for a multipolar world economy
1.1 - Develop a multicurrency reserve system that is appropriate for a world of regional trading blocs – Europe, Asia, the Americas – alongside a still preeminent dollar

É curioso, já Karl Marx deixava de lado África quando falava das 3 regiões que o mundo deveria de construir. 3 regiões cada qual com um parlamento englobando os vários países inseridos, que depois estarão sob a batuta das Nações Unidas.

Como podemos ler neste texto nada mudou desde o tempo de Marx, o sonho mantêm-se.

1.2 - Encourage a more extensive use of Special Drawing Rights as a supranational currency alongside international reserve currencies....

Encourage é a palavra chave aqui, porque representa o incrementalismo que eles pretendem impor para que no momento certo os SDR assumam o papel de salvador das economias e para isso acontecer o mundo financeiramente têm de desabar. De que outra forma é que irão conseguir enganar os povos que usam as moedas mais fortes do mercado?

1.3 - Promote cross-border dialogue and policy cooperation in order to manage the transition from a system based on the dollar to a multicurrency one.

Vêem? Está aqui escrito, claro como a água, a substituição do dólar pelos SDR. Lembram-se da definição de SDR? "The SDR is not a currency but a basket of currencies...". Como eu adoro quando eles aplicam noções orwellianas.

2 - Increase the use of the Special Drawing Rights

2.1 - Expand the supply of SDRs in a frequent, predictable and politically independent way, so as to increase the existing stock at least in line with world GDP, gradually reducing the accumulation of dollars.

Creio que os americanos deveriam de estar muito preocupados com o que está escrito neste documento, a partir daqui explicam como vão implodir o dólar...e tudo o que lhe está associado, incluindo é claro o que necessitamos para sobreviver, coisas sem importância nenhuma.
A parte sublinhada a vermelho demonstra bem os números envolvidos.

2.2 - Establish a new committee (the ‘International Monetary Policy Committee’) to produce regular recommendations to the IMF board for new SDR allocations.

Claro está bem ao estilo da Nova Moscovo, mais um comité de parasitas que ninguém elegeu.

2.3 - Establish a substitution account under the IMF into which member countries can deposit dollars, euros, yen or sterling, and receive the equivalent amount in SDRs in their account based on the exchange rate then prevailing. 

Com metade dos países em ruína e a outra a caminho, qual seria o uso que os países dariam aos SDR?

Para aqueles que não perceberam ainda muito bem o que estão a ler ou a sua importância, eu explico o esquema, nós pagamos em euros ao estado, ou na pior das hipóteses em bens que depois de vendidos convertem-se em euros, então o estado pega nesses euros e deposita-os nessa tal conta e recebe o equivalente em SDR, o que significa que só estado é que os pode usar, ou as empresas.

"Bretton Woods pode ter sido abandonado nos anos 70 apenas porque o objectivo nessa altura já estava mais que criado, o Banco Mundial e o FMI mandam no mundo económica e financeiramente e o banco deles é o bank for international settlement sediado na Suíça.

É o banco dos bancos, sem lei que lhe oponha, é a mais perfeita obscuridade financeira e adoram ouro, as vitimas entre  1939 e 45 que o digam. Estes tipos financiaram as duas partes e ficavam com o ouro. Como nos vão financiar agora, ou de onde é que pensam que vêm o cheque da troika?????"

Continuando...

2.4 - Take steps to increase the use of and demand for SDRs, beyond official circles, in international trade and finance:
2.4.1 - The IMF should permit SDR accounts to be opened by private-sector actors.

Ora aqui está o busílis da questão, a corporocracia com o seu feudalismo económico só entra neste patamar, só depois de estar tudo oficializado e passado os trâmites legais e constitucionais é que os actores privados entram...Isto está numerado é por alguma coisa.

2.4.2 - The IMF or another suitable provider should create a settlement system, so that transactions denominated in SDRs can take place directly between buyers and sellers on a secure and transparent platform.

Aqui temos a troca directa de SDR entre empresas e os governos sem que o FMI entre na equação, é uma espécie de liberalização para o mercado futuro.

Assunto relacionados:
http://profundaescuridao.blogspot.com/2011/05/eussr-parte1-xxxii.html
http://profundaescuridao.blogspot.com/2011/04/os-senhores-feudais-xxv.html
http://profundaescuridao.blogspot.com/2010/10/por-quem-os-sinos-dobram-parte-2.html

domingo, 22 de maio de 2011

EUSR Parte1 (XXXII)


Estamos todos impávidos e serenos a assistir a uma transferência de poderes na EUSR com os senhores feudais a ficarem na posse das economias dos países que obrigatória e planeadamente tiveram que pedir assistência monetária. É escandaloso, tanto mais que os media até se fazem de burros ao ponto de não olhar para o óbvio...

Os nossos políticos, assim como os gregos ou os Irlandeses não têm capacidade de decisão numa situação destas, mesmo que não soubessem de antemão, é muito fácil arruinar estes países, mesmo muito fácil, ou não foi essa a intenção do senhor Rothschild quando criou os títulos de obrigações que metem os países e respectivos povos em divida constante. Humm?

Ora, a única parte do bolo que hoje em dia ainda falta centralizar são as próprias economias dos Estados membros, cuja soberania para gastar o dinheiro onde é preciso ainda lhes pertence.
As pessoas têm de perceber que daqui para a frente, assuntos relacionados com aumentos dos salários ou construções de infra-estruturas deixaram de estar na posse dos ditos incompetentes nacionais, logo as suas promessas são ainda mais irrelevantes.

O primeiro passo tinha de ser dado, o facto de haver um risco sistémico de mais países poderem falir serve de pretexto para se criarem leis que liguem os vários sistemas monetários e financeiros. Portugal, Grécia e Irlanda servem como arma de arremesso ás populações dos restantes países para se instalar a tal austeridade/Pobreza tão necessária para salvar o mundo uma vez mais...

O próximo PDF a ser apresentado é um relatório que saiu directamente da Chatham House (RIIA) cujas recomendações para um novo sistema financeiro são no mínimo perigosas.
Podem saber um pouco mais sobre o RIIA, aqui. É o grupo Think Tank mais importante fora dos Estados Unidos e o grande obreiro da EUSSR.

http://www.chathamhouse.org/publications/papers/view/109263

"Beyond the dollar", rethinking the international monetary system

O título têm este nome deveras original, o que deixa denotar que o dólar vai à vida e repensar o sistema monetário é o mesmo que reescrever numa folha em branco.

Executive summary and recommendations:

"The international monetary system is a lightning rod for tensions in the world economy. Its shortcomings may fuel protectionist pressure."

E como é óbvio eles não querem os países a praticar o proteccionismo porque isso implica proteger as populações, a economia, a sociedade em geral. Então, um dos grandes slogans é estabilizar o sistema monetário internacional de modo a não haver protecção.

"This decade will certainly be one of transition. We do not expect a big bang, but a long, gradual process of incremental change and adjustment. However, whether this transition and the rebalancing of the world economy will be smooth remains to be seen."

Este parágrafo já nos começa a dizer alguma coisa. A década da transição, tal como explico aqui é a transferência do sistema financeiro e monetário para as mãos dos senhores feudais. E isto serve para qualquer país, aqui não há excepções.
Um processo gradual de mudanças no sistema que pode durar anos, quando chegar o momento certo avançam para uma nova etapa, até lá vão implodindo economias de certos países.

"Policy cooperation should aim to avoid any protectionist reaction to exchange rate movements. It should also help prepare the ground for a smooth transition to a more appropriate system by fostering the exchange of information and cooperation among the world’s main trading areas."

O proteccionismo cerra-lhes as portas que levam à exploração, por isso é que só quando o poder económico e financeiro for concentrado nas mãos de 2 ou 3 empresas com logo institucional é que eles ficam descansados.

"There is an argument for moving towards a multicurrency reserve system in line with the multipolar world, as well as expanding the use of a supranational currency such as the Special Drawing Right (SDR)"

É UM FACTO, eu insistir bastante neste ponto, mas as pessoas têm de entender no que os países se tornarão caso a moeda de reserva passe a ser os SDR.

O que é SDR?

"The SDR is not a currency but a basket of currencies currently comprising the dollar, the Japanese yen, the euro and the pound sterling. The relative weights of these currencies are adjusted every five years."

Grande parte dos recursos naturais compram-se ou negoceiam-se em dólares, ora, se temos a substituição da moeda de reserva quer dizer que os senhores feudais ficam na posse não só das economias através dos planos de pobreza, como os países para comprar esses recursos têm de os "trocar" por SDR. compreendem? fecha-se um circulo, pois no caso europeu já só falta a agregação do sistema financeiro e monetário.

Continua....

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Por quem os sinos dobram (2ª parte) VIII


A Inglaterra tinha ganho a batalha de Waterloo mas 39 anos antes tinha perdido os estados unidos para George Washington que se tornou no 1º presidente daquele país.
Esta separação nunca foi bem aceite pela aristocracia inglesa que via na união das duas potências a formula mágica para se atingir o propósito de um império Anglo-americano.

Cecil Rhodes é o homem da "fórmula", a Cecil Rhodes & the round table group foi criada e financiada a partir da fortuna deste senhor, em África ele era o "colossus of rhodes" e fundou o que é hoje a maior companhia de diamantes do mundo a De Beers há custa de muita criança e homem maltratado, escravidão é o termo certo a ser aplicado.

Com a ajuda monetária de Rothschild, criou a colonial Rodésia do norte e do sul que hoje conhecemos como Zâmbia e Zimbábue de onde provinha a sua maior parte da riqueza.
No seu testamento final Cecil mandou criar a Rhodes Scholarship, uma bolsa que é atribuída pela universidade de Oxford. A escolha dos candidatos leva-os sempre a lugares de decisão e poder, Bill Clinton por exemplo foi um "escolhido".
Desta round table fazia parte Lord Alfred Milner que expandiu a "rede" de modo a que todos os outros países começassem a seguir o caminho indicado.

Do lado americano foi criado em 1921 o CFR, conselho de relações externas, uma entidade não governamental e não lucrativa, sendo esta a forma com que se apresentam ao público. Neste "clube" inclui-se ainda multinacionais americanas, estrangeiras e governantes de países estrangeiros. Foi directamente responsável pela criação das Nações Unidas e está encarregue do processo NAU (North america Union), uma união europeia copiada para as Américas.
Estados Unidos, México e Canada são os primeiros nesta União assimilando por arrasto os pequenos países da América central e do sul, tal como foi feito no lado europeu. Dos cinco acordos entre estes de modo a formarem um só, quatro já foram assinados e a moeda "amero" pode ser uma realidade dentro em breve.

Na Inglaterra temos o RIIA, Royal Institute Of International Affairs fundado em 1919 por Robert Cecil. O RIIA está instalado na Chatham House. Foi trazido à luz para expandir o controlo britânico e assegurar a sua hegemonia, ou melhor dizendo, nasceu para criar um governo mundial federalizado ao estilo britânico em conexão com CFR.
Controla os serviços de inteligência e têm grandes responsabilidades na formação da UE.
Esta ideia é complementada pelo facto de Cecil ter sido um dos grandes obreiros da Liga Das Nações que foi uma primeira tentativa de unificar o mundo após a 1ª grande Guerra.

Na Oceania foi instalado em 1925 o Instituto de relações do pacifico que dividiria a área em 12 regiões. Mais conhecido como "the pacific Rim", existe para formar a União Asiática da qual a china será líder.

O processo de implementação do objectivo final é simples, basta "fatiar" o mapa mundo e colocar o homem ou instituição que lance as politicas ou mostre o caminho a ser seguido pelos governos dessas mesmas parcelas, que, apesar de parecerem autónomos estão interligados através de convenções, tratados, pactos e uniões.
A esta máscara social associa-se o mundo financeiro, as ONG e governos coniventes e totalmente submissos aos interesses oligárquicos.
Estas organizações não se interessam de como os governos chegam ao objectivo, eles lidam com ditadores e democratas, oposições e governos da mesma forma, retirando ou dando apoio consoante o xadrez montado. Os problemas locais de cada nação e a forma de os resolver fica ao critério de cada  país, desde que sigam as regras podemos ter qualquer nabo a comandar o leme.

"Quanto mais se centraliza o poder, mais leis se podem impor de modo a proceder mais rápido ao que falta, daí se construírem "Super-estados" como a UE, que, não difere muito do que foi a União Soviética na sua arquitectura de comando."   

Poucas vezes ouvimos falar no Bank for International Settlements, criado em 1930 e sediado na Suíça.
O "BIS" faz prestação de serviços, mas não é um banco comercial, longe disso. Os seus clientes são os bancos centrais e trabalha somente com instituições internacionais (FMI/Banco Mundial) ou os próprios bancos centrais. Confuso???
Vejamos o exemplo de Jean Claude Trichet, que sendo presidente do Banco Central Europeu, pertence à direcção do BIS, que, engloba ainda no corpo directivo os restantes bancos centrais dos denominados G7.
Se ainda não percebeu o esquema basta imaginar-se que é dono de um banco central e tenta tirar dividendos daquilo que recebe colocando esse dinheiro num outro banco também seu e dos seus amigos, ou seja a mão que dá é a mesma que recebe.
Uma das melhores formas de rentabilizá-lo seria ainda emprestar aos países pobres cobrando depois juros, ou se o país for "civilizado", impõem-se medidas de ajuste estrutural que passam por austeridade/pobreza e outras depravações sociais.

Mesmo durante a 2ª grande guerra, o BIS, continuou a operar e inclusive os Checos acusaram o banco de ficar com o ouro nazi que fora pilhado nos territórios ocupados. Ao todo foram 378 milhões em ouro que foram parar ao Reichbank na Alemanha através deste banco.
Nesta altura o conselho da direcção era formado por Nazis e fascistas (banco central da Alemanha, Japão, Itália) e simpatizantes Nazis como Montagu Norman (Gov. do Banco de Inglaterra) e desde 1939 a 1946 o presidente foi um advogado de top dos estados unidos, contando com aprovação de todos os membros, nazis e fascistas incluídos meus senhores.
É uma instituição privada dado não existir nenhum organismo ou entidade governativa no mundo que tenha alguma espécie de controlo sobre este banco. É a "nata de Belém" dos bancos com um bónus de imunidade completa para a instituição e depreendo que para os lordes que a governam também.

Com o acordo de Bretton Woods em 1944 nasce o FMI/Banco Mundial e estes passam a funcionar através do BIS quando têm de emprestar dinheiro.
O agente FMI faz as colectas e refinancia as dividas, empresta dinheiro e impõe condicionalidades, o que explicado por miúdos significa que as populações ficam com uma dívida eterna, impossível de pagar sendo elas próprias a garantia para o financiamento inicial.

Quando ouvimos os arautos a dizerem que temos que pagar ao estrangeiro, de quem é que pensam que eles falam??? de governos?? Se repararem nunca dizem realmente a quem devemos, falam sempre que devemos ao estrangeiro, aos mercados, a toda uma espécie de instituições sérias e credíveis mas a sua forma é sempre abstracta. Falam dos juros da divida, mas a quem é que pagamos os juros??? E porque razão têm um estado soberano que pagar a bancos internacionais? Não deveria de ser ao contrário?

Uma das diferenças entre os países ricos e os do tipo de Portugal é que existem aqueles que conseguem pagar a estes senhores mas ainda assim dão boas condições de vida às suas populações, enquanto os outros têm de pagar tal como fazem os ricos mas depois ficam sem dinheiro para se governar.
A semelhança é que ambos estão metidos no mesmo círculo sem hipótese de falhar prestações, senão chama-se o FMI, que com o selo de credibilidade mundial, toma conta do país, rapando e deixando os ossos para os que cá ficam.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Por quem os sinos dobram (1ª parte) VII

Batalha de Waterloo

Estávamos no ano de 1815, e em Waterloo na actual Bélgica, desenrolava-se a batalha que faria de Napoleão Bonaparte vitorioso ou derrotado na sua conquista europeia. A guerra era contra a Inglaterra (United Kingdom Of Netherlands) que junto com os prussianos tentavam impedir o domínio total por parte do general francês.
Já nessa altura tal como hoje, "o stockmarket" sofria sempre quebras ou ganhos consoante a gloriosa vitória na guerra (que de glorioso têm isso, pergunto eu?) ou a derrota carnificenta. Claro que naquele fechado mundo de gritos e papéis no ar, o pedaço de terra e suas respectivas riquezas eram sempre o que contavam primeiro, assim como as trocas comerciais.

Naquela época, certas pessoas com grande poder financeiro instalavam agentes em cada capital europeia de modo a recolherem "informações' sobre os mais variados sectores do país em questão. Uma rede de contactos de grande nível, punha a família Rothschild no topo da hierarquia Europeia. É uma inteira dinastia que ajudou a criar e a controlar como quer o mundo financeiro tal como o conhecemos hoje em dia. Rothschild é nome alemão e o seu significado em inglês é "red shield".

A rede de agentes seria vital "no golpe" levado a cabo por Nathan Mayer Rothschild em 1815.
O mercado de bolsa inglês fervilhava em saber o resultado da batalha de Waterloo, qualquer noticia podia desencadear uma hecatombe ou uma valorização das acções. O truque que Rothschild usou para comprar a economia britânica foi bem pensado, delineado por uma mente fria e calculista. Mandou os seus agentes/correctores começarem a vender acções, estes, venderam o que puderam e o que não puderam e com este "truque" toda a bolsa começou a pensar que os Rothschild já sabiam que o Duke de Wellington tinha perdido para napoleão, daí estarem a despachar tudo.

O boato fez-se verdade, a Inglaterra tinha perdido a batalha, a economia britânica afundava-se vertiginosamente, a queda iria levar inevitavelmente à bancarrota de todas aquelas empresas, mas os agentes bem treinados de Rothschild perceberam os sinais dados de quando deveriam começar a comprar o que os outros já tinham vendido e vendiam ao desbarato.

No fecho da bolsa este senhor tinha comprado toda uma economia por um punhado de libras, abrangia todas as áreas, e da sua influência não mais nenhum governo lhe escapou. Toda uma economia meus senhores.... e até aposto que Maddoff e o Oliveira Costa têm um quadro emoldurado por cima da lareira, uma espécie de Cristo em casa de cristão.

O "Golpe dos golpes" sempre foi pensado de modo a ter o efeito que teve, açambarcar a maior economia do mundo para depois se expandir no que hoje se conhece como Nova Ordem mundial. Para isso criou-se toda uma nova rede de institutos e instituições que trabalhariam por detrás do trono governamental. O golpe não foi dado com este intuito mas quem têm mais dinheiro e  poder que estados soberanos pode dar-se ao luxo de pensar em tudo.
"daí-me o controlo monetário de uma nação e eu não quero saber de quem faz as leis", foi o que Mayer Rothschild afirmou uma vez.

Por último, a Inglaterra não perdeu a batalha e só após o fecho da bolsa é que chegou a noticia que Bonaparte tinha sido derrotado, tarde de mais para muitos que naquele dia ficaram sem nada e um só homem ficou com tudo. Um golpe para mais tarde repetir, digo eu.

Assuntos relacionados:
http://profundaescuridao.blogspot.com/2010/10/por-quem-os-sinos-dobram-parte-2.html