domingo, 21 de novembro de 2010

Minuto Verde (2ª parte) XIV

reduza o Co2, opte por deixar o carro em casa, ande de autocarro!!!


 A ideia de que ligo o meu carro e estou a contribuir para o aquecimento global é estúpida demais até para ser dito em jeito de brincadeira. Usam a falta de destreza mental das pessoas sobre o tema, profetizando desgraças, mostrando gráficos inequivocamente falsos. Pegam num idiota como o Al Gore (Al Goria) e mostram-nos a verdade inconveniente como de uma bíblia se tratasse.

De facto até nos estava a mostrar a verdade, se assim não fosse não se tinha tornado no primeiro eco-bilionário. A sua empresa Blood and Gore, (que nome apropriado) foi a primeira a ter autorização para negociar CO2. Confuso? Não esteja, todo este slogan "Eco" resume-se a impor limites anuais de Co2 aos países, e por enquanto só aos países. Caso o valor seja ultrapassado, terão que comprar...leu bem, comprar créditos de carbono, a quem?

Porque é que acham que todos os bancos do mundo viraram "Green" de repente, olhem para os cartazes que eles expõem, ou vejam os anúncios da TV. Empresas como as de Al gore, bancos e afins todos eles negociarão estes tais créditos. Distribuídos como uma espécie de ração para o desenvolvimento civilizacional.

Isto nem é novidade pois o protocolo de Quioto é basicamente isto, limitar este gás ao mínimo. Todos virámos verde e de repente a camada do ozono já não interessa, era complicado conseguir sacar dinheiro dessa forma, o Co2 é muito mais eficiente nesse aspecto. Este gás é tão nefasto que curiosamente o expiramos de cada vez que inspiramos...ar. Não digam é a ninguém!! É o simples resultado final de qualquer energia em combustão, por isso posso aplicar leis e coimas em quase todos os quadrantes da sociedade. Consegue-se criar um novo sistema financeiro baseado em...nada.

Outra coisa não explicada foi a razão do acordo de Copenhaga ter falhado. Os países mais pobres foram bastante astutos em perceber o esquema, imaginem que a Etiópia têm direito a receber 100 créditos de Co2 por ano para toda a sua industria, e chegava a Julho já os tinham gasto, como era? percebem? Ou paravam o país porque os tratados assinados assim o exigem ou compram mais créditos de carbono.

É de génio, e agora temos os g20 reunidos para fazerem a redistribuição da riqueza, com o argumento que é preciso sacar mais dinheiro aos países industrializados para "dar" aos mais pobres, (criar um fundo é como eles lhe chamam) de modo a comprarem "energia verde".
O resultado está bem patente no último século onde esta suposta distribuição afundou os já bem pobres países africanos ao mesmo tempo que degradam culturalmente o ocidente....acabarão os dois espectros na merda.

Muitas vezes ouço que batemos no fundo, ainda não, isto só agora começou pessoal. O fundo encontra-se à mesma distância da esperança de nós termos uma vida melhor. Caminhamos é para baixo, e enquanto a vela de luz tremida vai-se desvanecendo mais próximo o fundo irá aparecer.

É como vender sacos de nada a troco de dinheiro, grande negócio meus senhores, é muito dinheiro mesmo. Quando observam banqueiros, realezas, grupos políticos e organizações supra-governamentais a moverem-se para o mesmo lado, é melhor acordarem. Até já temos por esse mundo fora, ministros da energia e das alterações climáticas, o empenho é tanto que até criam pastas de governo. Neste momento por cada emprego "verde", perdem-se 2 trabalhadores.

As ONG com a sua soberba de "eu falo pelo povo", correm para África pregar as energias renováveis, quando a bem maioria desses povos o que precisa é simplesmente de infra-estruturas como portos, caminhos de ferro, industrias pesadas que façam alavancar o país. Não foi assim que nós crescemos? Certa vez ouvi que os países do terceiro mundo saberão que deram um salto civilizacional quando tiverem electricidade todos os dias, como nós, ou água potável, como nós. Se andaram séculos a dizer aos africanos e não só, como se devia de viver, porque não crer que o farão por mais um século? Os tempos mudam, as tácticas são outras.
Já muitos países se tinham dado por contentes se a França não tivesse despejado lá o seu lixo tóxico das centrais nucleares.

Sem comentários:

Enviar um comentário